O que representa o Campeonato Gaúcho de 2022 para o Inter e como o clube deve encarar a disputa

Taison é uma das referências do plantel vermelho
Taison é uma das referências do plantel vermelho / Silvio Avila/GettyImages
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O Internacional está sem ganhar o Campeonato Gaúcho desde 2016. Sim, são cinco edições do Estadual sem que o Colorado sinta o cheio da taça. Pois 2022 parece ser o ano para o clube retomar essa hegemonia. E isso, mesmo que veladamente, é tratado quase que como uma obrigação.

Com o maior rival na Série B nacional, não há desculpa para o time vermelho não se impor quase que de forma natural - aliás, sempre que um representante da dupla Gre-Nal esteve na segunda divisão, o outro lado acabou conquistando o Gauchão. Mesmo que o trabalho do técnico Alexander Medina ainda esteja no começo, até dirigentes da instituição já declararam, publicamente, que não aguentam mais perder. Esse sentimento, de uma forma ou outra, acaba formando uma corrente de pressão dentro do vestiário.

A atual direção, que chegou ao Beira-Rio em 2021 com um discurso de mudança, ainda não conseguiu colocar seus conceitos em prática. Precisou dar um passo atrás e, agora, tenta novamente alavancar a estrutura rumo ao sucesso. Só que, se sabe, nada sobrevive sem faixa no peito.

Muitos jogadores, inclusive, se veem com o peso nas costas de nunca terem levado o Inter ao topo do pódio. Cuesta e Edenilson são os principais exemplos, mas a retomada da parceria Taison-D'Alessandro e o possível último semestre de Yuri Alberto em Porto Alegre também são elementos a serem considerados dentro deste cenário. O Inter, sim, parece ter tudo nas mãos para voltar a ganhar o Estadual. É favorito, e não pode achar que qualquer resultado é 'normal'. Não agora. O primeiro compromisso da equipe é na próxima quarta-feira, dia 26. Fora de casa, às 16h, encara o Juventude.

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