Todos os brasileiros campeões da Champions League no século 21

Capitão do Paris Saint-Germain campeão da Champions League 2024/25, Marquinhos foi o segundo brasileiro da história a erguer a taça mais cobiçada do futebol europeu. O clube francês coroou a temporada mais vitoriosa de sua história ao aplicar a maior goleada de todos os tempos em uma final de Liga dos Campeões. Désiré Doué (2), Hakimi, Kvaratskhelia e Mayulu construíram o 5 a 0 na Allianz Arena, em Munique (Alemanha).

"Incrível. Não sei nem se a gente merecia tanto, 5 a 0, um time incrível do outro lado que merecia muito. Sou apaixonado por esse time e tudo o que fizemos durante a competição foi de se orgulhar, um começo difícil onde tivemos que mostrar caráter e muita humildade para mudar as circunstâncias e conseguimos. Fomos ganhando confiança e a gente merece esse resultado. Até mesmo antes do apito final comecei a chorar um pouco pensando no que sofri todos esses anos por ser eliminado em momentos difíceis, falhei e fui crucificado. Começou a escorrer lágrima pensando em tudo que passamos para chegar neste momento, foram 12 anos aqui e pude notar o quanto esse clube cresceu e amadureceu, lendas que infelizmente não conseguiram esse troféu, eu lá atrás vendo como estavam buscando o gol e tudo o que faziam em campo, muitas entrevistas tristes tentado explicar o inexplicável, buscando palavras após eliminações em Champions ou Copa do Mundo e hoje chorando e sorrindo de alegria. A gente sabe como é o futebol, mas agradeço de coração ao Nassr que confiou muito em mim e me deixou ter essa oportunidade novamente. Vamos celebrar muito. "

- Marquinhos, zagueiro do PSG

Marquinhos chegou a 34 troféus pelo clube da capital francesa, sendo 10 Ligue 1, nove Supercopa da França, oito Copa da França, seis Copa da Liga Francesa e Champions League.

"Vivo falando que fiquei velho muito rápido, aos 30 anos era o mais velho do time (risos). No futebol não tem segredo nem fórmula mágica, experiência é muito importante, mas fomos campeões como um dos elencos mais jovens. Isso depende muito do que nosso o treinador quer dentro de campo, o caminho que ele mostrou era o certo e confiamos muito nele. Ele chegou há dois anos e transformou nossa mentalidade, a solidariedade dentro de campo, todo mundo sempre pensando no coletivo. Trabalhou não só a parte tática, ofensiva e defensiva, mas também mental, espiritual e a gente vê hoje um time muito equilibrado para conseguir fazer um grande jogo. Jogamos de uma forma agressiva, com os atacantes correndo e facilitando nosso trabalho lá atrás. Família é minha força, meu alicerce, tentei tranquilizar minha cabeça para que o tempo passasse, uma mulher te colocar no eixo, confortar e motivar quando precisa e dar uma base isso é muito importante. Temos coisas maravilhosas a buscar também na seleção."

- Marquinhos, zagueiro do PSG

"Sensação indescritível. Estou chegada, tentando entender, a ficha ainda não caiu. Agradeço aos jogadores, à comissão... essa equipe merecia, o futebol tem momentos difíceis e conseguimos superar todos. Não é fácil fazer 5 a 0 na final, mas somos uma família, todos nos ajudamos, o técnico explica cada detalhe e colocamos isso em prática no campo. Não sei nem explicar esse dia. Que a gente possa continuar conquistando títulos."

- Beraldo, zagueiro do PSG

Pensando nisso o 90min atualiza o grupo de atletas que podem ostentar o posto de vencedores da Liga dos Campeões, considerando também os que possuem dupla nacionalidade, como por exemplo o volante Jorginho, que optou por defender a seleção italiana, mesmo caminho seguido pelo ex-jogador e atual técnico Thiago Motta.

Há ainda o caso de Thiago Alcântara, italiano de San Pietro Vernotico que poderia ter vestido a Amarelinha como o pai Mazinho e o irmão Rafinha, mas se identifica mais com a Espanha e aceitou a convocação.

Brasileiros campeões da Champions League nos anos 2000

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