Salário 'nível Vegetti' e mais: os detalhes da proposta do Vasco para renovação com Léo Jardim
- Goleiro tem futuro incerto no Gigante da Colina
- Clube carioca tenta equilibrar as finanças em meio a falta de investimento
Por Aniele Lacerda
O Vasco da Gama vive um momento de incerteza sobre o futuro do goleiro Léo Jardim. Herói da equipe na terceira fase da Copa do Brasil 2025, o atleta tem vínculo apenas até o final do ano e não decidiu se permanecerá no clube. Internamente, a gestão tenta a renovação desde a temporada passada, mas ainda não conseguiu chegar em um acordo com o estafe do arqueiro.
Conforme apurou a ESPN, as negociações entre o Gigante da Colina e o empresário do goleiro, Paulo Pitombeira, estão travadas. Recentemente, segundo declaração do CEO Carlos Amodeo, o clube teria oferecido uma boa proposta salarial ao atleta, que o colocaria entre os mais bem pagos do atual elenco: cerca de R$ 800 mil. Todavia, o estafe voltou a recusar, com as últimas informações dando conta que o valor solicitado pelos representantes do atleta seria acima de R$ 1 milhão – cifras que representam praticamente o dobro do que o Vasco paga atualmente para Vegetti, um dos destaques da equipe.
Sem um acordo de renovação com o Cruzmaltino, Jardim poderia assinar um pré-contrato com qualquer clube a partir de 1º de julho. Por outro lado, o clube carioca ainda se apoia em uma cláusula de renovação automática: se participar de 60% dos jogos na temporada 2025, o arqueiro teria seu vínculo estendido por mais um ano, ou seja, até o fim de 2026.
Vasco chega ao limite de oferta salarial a Léo Jardim
Nos bastidores, a gestão do Vasco entende que chegou no limite da oferta salarial para a renovação de contrato do goleiro Léo Jardim. Atualmente, o clube carioca tem uma folha salarial mensal de aproximadamente R$ 15,7 milhões e não pretende fazer loucuras. Inclusive, a ESPN apurou que o Cruzmaltino vive um momento de incerteza quanto as suas finanças e não sabe se terá condições de arcar com todos os compromissos até o fim do ano.
Diante do cenário atual, o Gigante da Colina ainda tem duas perspectivas de equilibrar as finanças: classificações para as próximas fases da Copa do Brasil e Sul-Americana, e venda de um grande ativo, que seria Rayan. Entretanto, durante uma entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz deixou claro que não deseja perder o jovem nesta janela de transferências. Sobre reforços, a gestão sabe que é necessário, mas buscará atletas livres no mercado da bola.
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