Público reduzido? Corinthians atrasa mudança que pode afetar presença da torcida na Neo Química Arena; entenda
- Clube ainda não implementou sistema de reconhecimento facial em seu estádio
- Divergências internas acarretam necessidade de se correr contra o tempo
Por Fabio Utz

O Corinthians pode, na volta ao Campeonato Brasileiro (e Copa do Brasil), perder boa parte de seu principal aliado. Se em 2025 o clube tem jogado, sempre, para público superior a 40 mil pessoas na Neo Química Arena, a presença de torcida estaria por ser reduzida a metade disso em função de uma nova legislação em vigor no território nacional.
Com base na Lei Geral do Esporte, aprovada ainda em junho de 2023, passou a valer desde o último domingo a obrigatoriedade de uso de sistema de reconhecimento facial para acesso de espectadores em estádios com capacidade para mais de 20 mil pessoas. Até o momento, o estádio alvinegro não conta com esta tecnologia.
Internamente, o Corinthians acredita ser possível um acordo com as autoridades para que já no dia 13 de julho, frente ao Red Bull Bragantino, não seja impedido de ocupar a totalidade das arquibancadas. A ideia seria, de forma gradual (ao longo de sete partidas), por setores, ir implementando a tecnologia. Assim, o clube vê na possibilidade de ampliação do prazo de instalação do reconhecimento facial uma saída para seguir tendo arena lotada, mesmo que ainda não possua esta garantia - pelo contrário.
Também, segundo o GE, haveria a interpretação jurídica de que bastaria a identificação biométrica dos torcedores que compram o ingresso para acessar a arena, mesmo com o não funcionamento do sistema. O Timão demorou a agir na solução deste assunto em função de divergências quanto a empresa que fornecerria o serviço. Agora, corre contra o tempo, já que somente na segunda-feira é que teve início o cadastro dos torcedores.
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