Palmeiras pode fazer do Paulista o que quiser, mas queda precoce será, sim, um vexame
Por Fabio Utz

Após mais uma derrota do Palmeiras no Campeonato Paulista, o técnico Abel Ferreira veio a público e revelou que combinou com a diretoria que utilizaria a competição como uma espécie de laboratório para os garotos. Até aí, tudo ok. O Estadual, para muitos, é realmente um estorvo. No entanto, isso em nada justifica a posição do clube na tabela.
Corinthians perde de 2x0 em casa pela Sul-americana.
— Luanna ? (@arrobaaluanna) April 30, 2021
Palmeiras perde em casa por 1x0 pelo Paulistão.
Adivinha quem é o crucificado?
Não tenho nada contra em fazer das disputas regionais uma forma de encontrar novos valores para o plantel, ainda mais diante de tantos compromissos mais importantes. Mas o Palmeiras, por ser do tamanho que é, precisa avançar, sob pena de ver o time fracassar em uma disputa na qual sempre vai ser favorito - e este será o tratamento. Aos grandes, a cobrança é, inevitavelmente, proporcional, independentemente de quem vai a campo.
Vocês lembram que o Palmeiras não estava postando nada sobre o Paulistão, no início do campeonato, mesmo em meio a um derby?
— Marcel Birigui - Palestrudo (@MarcelBirigui) April 30, 2021
O objetivo sempre foi deixar em segundo plano e usar como “laboratório”.
Existe uma grande diferença entre fazer de uma competição um laboratório e, simplesmente, entregar para os adversários uma taça. E, nesse ponto, acho que o Verdão errou um pouco a mão. Quer testar a garotada? Ótimo, mas vai com calma. Faltou dosar esses experimentos e, aí sim, garantir uma sustentação para que o futebol de todos fluísse naturalmente. É assim que se faz futebol, e todos no Palmeiras sabem disso.
Que mané, vexame, amigão. Desde o começo do estadual, o Palmeiras não usou nenhuma vez o time titular. O paulistão é importante pra quem tá sem títulos há tempos e, rapidamente, precisa quebrar esse jejum. Antes cair na 1° fase do Paulista, do que na Libertadores.
— honório (@guihonorio_p) April 30, 2021
A fala de Abel, quando parece justificar uma estratégia que se mostrou equivocada (dele e dos dirigentes, claro), não ameniza em nada o desastre que pode ser a eliminação na primeira fase. Com jovens ou cascudos, uma possível queda será vexatória. Pois, nessas horas, está em jogo a tradição de uma instituição.
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