Gre-Nal virou prova de fogo para Renato mostrar se ainda tem capacidade de mobilizar grupo tricolor
Por Fabio Utz

De nada adiantam os sete títulos, os nove clássicos de invencibilidade, a idolatria que possui dentro do clube. O Gre-Nal desta quarta-feira, pela Libertadores, virou sim uma espécie de divisor de águas para Renato Portaluppi. Não que uma eventual derrota tenha como consequência a sua saída do Grêmio, mas será, sim, mais um passo (talvez o principal) para determinar que este ciclo de quatro anos está chegando ao fim.
Essa noite tive um sonho muito louco onde eu tava na concentração do Gremio, chego no bar e o Renato tava conversando com Klopp (treinador do Liverpool) e dizia o seguinte : “e dai Klopp, quer ser meu numero dois aqui no Grêmio??”
— ROMEU ??????????? (@romeuc) September 23, 2020
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Repito: a menos que o resultado seja catastrófico (daquelas goleadas acachapantes, de cair a casa), não acredito em queda do treinador já no pós-jogo. Porém, a performance da equipe, mesmo desfalcada, dentro das quatro linhas dirá muito sobre o que o profissional ainda pode fazer de positivo dentro da Arena. Renato, desde que desembarcou em Porto Alegre para sua terceira passagem como comandante do time tricolor, se caracterizou por ser um exímio mobilizador de grupo, que por vezes tirou forças de onde parecia impossível para se sobressair em partidas das mais complicadas e que carregavam consigo um grau de pressão semelhante ao que acontece agora.
Hoje é dia de fica com o coração na mão, e passa raiva com o time do Grêmio.
— Fernando Fernandes (@Fernand28399525) September 23, 2020
Aos 40 do Segundo tempo Grêmio 1x0 Inter.
Aí coloca até o Renato no Gol se for preciso.
O momento é, sim, complicado. O time acumula fracassos recentes e parece que nada acontece. Se todos falam que o grupo gremista, por sua qualidade, tem condições de dar a volta por cima (como defende o presidente Romildo Bolzan Júnior), a hora para esse atributo voltar a se fazer presente é justamente no duelo contra o maior rival. E, obviamente, o líder máximo do futebol azul terá papel preponderante para conduzir os atletas neste caminho. O que acontecer em campo será fundamental, sim, para começar a colocar um ponto final na relação com Renato (agora ou logo ali adiante) ou para dar mais um voto de confiança a ele. A recuperação, tanto na Libertadores como no Campeonato Brasileiro, urge. E as vitórias são as únicas respostas esperadas. Do contrário...
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