5 razões por que Paolo Maldini foi um dos maiores jogadores da história

Um gênio discreto, silencioso. Exemplo de profissionalismo, identificação e amor a uma só camisa. Em 26 de junho de 1968, nascia Paolo Cesare Maldini, que hoje conhecemos como um dos maiores defensores da história do futebol mundial. Neste dia de seu aniversário, listaremos cinco motivos que levaram o italiano ao rol dos grandes nomes que esse esporte já viu:

1. Liderança técnica e moral

Seguindo os passos de seu pai - o grandíssimo Cesare Maldini, também ídolo na história do Milan -, Paolo nunca se esquivou de assumir a responsabilidade de ser uma voz ativa dentro das quatro linhas e nos vestiários rossoneros. Exercia sua influência com maestria, inspirando uma legião de jovens defensores que surgiram no futebol italiano nas gerações seguintes.

2. Longevidade

Profissional ao extremo e muito disciplinado com os cuidados extracampo, o defensor conseguiu prolongar ao máximo sua carreira profissional, dedicando nada menos do que 25 anos de sua vida ao futebol: fez sua estreia oficial pelo Milan aos 16 anos de idade, em janeiro de 1985, despedindo-se dos gramados somente em 2009.

3. Capacidade de adaptação/polivalência

Sua técnica apurada e ótima visão de jogo possibilitaram que Paolo Maldini brilhasse não apenas em uma das posições da última linha, como em duas: zaga e lateral esquerda. Dominar e ser referência em dois setores é um fato raríssimo na história do futebol contemporâneo, em que as funções são cada vez mais específicas e demandam mais de cada atleta. Evidência de como o italiano era diferenciado.

4. Currículo

O tamanho de um clube ou de um jogador não pode ser medido apenas pela estante de troféus, mas é fato que ela também precisa ser considerada quando falamos em 'maiores da história'. Maldini, que esteve em campo pelo Milan ao longo de três diferentes décadas (80/90/00), ergueu 26 taças, média superior a uma por ano dedicado ao gigante rossonero. Está entre os maiores vencedores da história da Champions League, com cinco conquistas europeias.

5. Discrição

Gostar ou não dos holofotes não é um 'traço definidor' de grandeza: é possível ser extremamente midiático e ao mesmo tempo craque, como foram David Beckham e Ronaldinho Gaúcho. Mas a forma discreta como o capitão milanista sempre lidou com a fama pode ser um espelho interessante para jovens em ascensão, que se vislumbram cada vez mais cedo com o 'glamour' que cerca o futebol de elite. Avesso à badalação, sempre preencheu os noticiários esportivos por seus feitos esportivos. Eles sempre bastaram.