Por que o amistoso contra a França é um grande teste para a Seleção Feminina antes da Copa América?
- Brasil pode desfrutar de uma grande oportunidade para medir forças em amistoso
- Arthur Elias tem chance de testar comportamento da Seleção Feminina sem a presença de Marta

A Seleção Feminina enfrenta um teste de altíssimo nível antes do início da Copa América. O duelo desta sexta-feira (27), contra a França, no Estádio dos Alpes, em Grenoble, pode ficar marcado como o ponto central da retomada de protagonismo da Amarelinha no cenário mundial sob comando do técnico Arthur Elias. O Brasil ocupa atualmente a quarta colocação no ranking da Fifa.
A Seleção atravessa grande fase e voltou a aparecer no top4 do ranking da Fifa, algo que não acontecia desde 2013. Desde a medalha de prata os Jogos Olímpicos, o técnico responsável pelo projeto mais vitorioso da América do Sul em clubes (durante sua passagem pelo Corinthians) somou seis vitórias, um empate e somente uma derrota.
Reencontro contra a França será importante no aspecto emocional
Diante deste cenário, o reencontro com a França testará a Seleção Feminina em diversos aspectos, sobretudo no emocional. No último duelo, as brasileiras venceram pelo placar de 1 a 0 nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, graças ao gol marcado por Gabi Portilho, superando a enorme desconfiança externa demonstrada devido ao desempenho na fase de grupos.
Apesar disso, o retrospecto favorável das francesas – sete vitórias e cinco empates – no confronto pode acabar entrando em campo. A Seleção tem apenas a vitória em Paris 2024. Em caso de nova vitória, a Seleção Feminina certamente chegará extremamente confiante para confirmar seu favoritismo na Copa América (ameaçado somente pela Colômbia).
Arthur Elias pode manter apostas em jovens talentos na Seleção
O duelo também servirá como teste para as convicções de Arthur Elias no comando da Seleção. Este projeto de consolidação no cenário mundial atualmente ocorre principalmente graças à utilização de jogadoras da nova geração, com destaque para Dudinha e Jhonson (ambas de 19 anos), além de nomes que atuam em grandes clubes do futebol mundial como Kerolin (atacante do Manchester City).
Mesmo que esteja fora da lista de relacionadas para enfrentar a França, o técnico apostou na presença de Giovanna Waksman para a realização de treinamentos na Granja Comary. Considerada um dos maiores fenômenos do futebol feminino brasileiro nos últimos anos, a atleta de somente 16 anos (criada nas categorias de base do Botafogo) se transferiu para o FC Flórida (pertencente a John Textor) e ganhou oportunidade na Seleção Feminina buscando evitar as sondagens da seleção norte-americana.
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