Opinião: os reforços que o Grêmio precisa para se tornar competitivo ainda em 2025

O Grêmio do segundo semestre precisa, sim, ser diferente do Grêmio do primeiro semestre. E esta mudança passa, obrigatoriamente, pela contratação de jogadores. Para se tornar competitivo no Brasileirão e ter chances de ir adiante na Sul-Americana, o Tricolor necessita de, no mínimo, cinco jogadores em nível de titularidade.

Aliás, a busca por nomes abrange todos os setores da equipe. Mano Menezes, por exemplo, não possui um lateral-direito que possa ser chamado de incontestável. Pelo contrário. João Pedro já se demonstrou insuficiente, Igor Serrote ainda está 'verde' e João Lucas não contribuiu nas vezes em que foi utilizado. A chegada de um zagueiro de pé direito também urge, já que Jemerson e Gustavo Martins não se encontram no nível desejado.

Passando para o meio-campo, é nítido que o Grêmio não tem um segundo volante que faça o time sair de trâs com qualidade e leve a bola para os homens de frente, com a possibilidade também de chegar tabelando à área rival. Pode até não tomar o lugar de Villasanti, mas esta figura tem que ser alternativa para o técnico. Isso sem contar o chamado meia-atacante, um atleta que saiba compor com Cristaldo ou Monsalve e que tenha capacidade de conclusão.

Se não for pedir, mais um atacante também faria muito bem ao plantel, já que Amuzu fica mais fora do que dentro e Pavon deve ser 'descartado', muito embora tenha se tornado homem de confiança até mesmo de Luiz Felipe Scolari. A partir disso, dá para respirar aliviado e pensar em algo a mais ainda em 2025. Mas claro, estes reforços não podem ficar disponíveis só lá para agosto ou setembro, como virou praxe na Arena nos últimos tempos.

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