Bruno Henrique, do Flamengo, presta depoimento ao SJTD sobre apostas

  • Bruno Henrique participa de audiência e presta depoimento ao STJD
  • Camisa 27 é investigado por suposto envolvimento em esquema de apostas
Bruno Henrique está sendo investigado pelo STJD
Bruno Henrique está sendo investigado pelo STJD / Buda Mendes/GettyImages
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Um dia após avançar com o Flamengo às oitavas de final da Conmebol Libertadores, Bruno Henrique prestou, na tarde desta quinta-feira (29), depoimento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O atacante aproveitou folga das atividades e compareceu de forma virtual à audiência. Agora, portanto, ele aguarda o caminhar do processo. A informação é do ge.globo.

O camisa 27 do Flamengo, que é alvo de investigação por supostamente ter força um cartão amarelo a fim de beneficiar apostadores em 2023, prestou depoimento hoje após ter pedido remarcação ao Tribunal. A audiência estava marcada para a última segunda-feira, 26 de maio, mas o jogador solicitou alteração da data por conta de treino da equipe no CT Ninho do Urubu.

Bruno Henrique, Carlos Calzadilla
Bruno Henrique em partida do Flamengo na Libertadores / Buda Mendes/GettyImages

O STJD tem até a semana que vem (início de junho) para concluir o inquérito. O Tribunal está apurando provas da Polícia Federal e ainda finaliza um relatório acerca do caso. Após esses passos, o órgão vai decidir se apresenta ou não denúncia contra o jogador, que continua normalmente à disposição do Flamengo, uma vez que não houve o pedido de suspensão preventiva.

Vale recordar que, além de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do atacante), Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador) também foram indiciados. Todos os três apostaram no cartão amarelo. Amigos de Wander fazem parte de outro núcleo de apostadores no caso.

Sobre o caso

Alvo de investigação do STJD, Bruno Henrique foi indiciado no mês passado por fraude em competição esportiva e estelionato. A pena para o primeiro crime é de dois a seis anos de reclusão, enquanto para o segundo é de um a cinco de prisão.

A defesa se movimenta e trabalha para que o caso seja transferido da Justiça Estadual para a Justiça Federal do Distrito Federal. Além disso, deseja a anulação de todas as decisões tomadas até o momento pela Justiça Estadual, além da retirada do processo das provas obtidas até aqui.

É importante mencionar que o atacante do Flamengo também pode virar réu na Justiça Comum, já que foi indicado pela Polícia Federal. Essa investigação serve como base para o Ministério Público do Distrito Federal apresentar ou não denúncia contra o jogador. A defesa do camisa 27 entrou com pedido de arquivamento do inquérito policial; o MP ainda vai analisar essa solicitação.

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