Sem treinador, Botafogo pensou em ter dirigente à beira do campo na decisão contra o Cuiabá: “CBF não deixa”
Por Antonio Mota
Sem treinador desde que dispensou Bruno Lazaroni na semana passada, menos de 24 horas após a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, no Estádio Nilton Santos, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o Botafogo cogitou colocar um dirigente para comandar a equipe no jogo de volta contra o Auriverde – ontem (31 de outubro), no Brasileirão, contra o Ceará, o time foi orquestrado pelo preparador de goleiros Flávio Tenius.
Esta alternativa pouco comum, conforme informações do UOL Esporte, foi pensada por Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente e hoje membro do Comitê Gestor do Glorioso, o qual assumiria o posto de “treinador” na decisão. A ideia, porém, não é viável, tido que a CBF não permite nenhum dirigente à beira do campo durante os jogos.
"A CBF não deixa. Eu estava tentando. Eu poderia ajudar, fazer algo", afirmou Montenegro. Além de confirmar a tentativa, o cartola ainda afirmou que não tem nenhuma das licenças cobradas pela entidade máxima do futebol brasileiro para se exercer a função de técnico, mas que poderia ajudar o auxiliar técnico e interino Lúcio Flávio e o preparador de goleiros Flávio Tenius na partida.
Ainda segundo o portal, o Item VII do Artigo 8º do Regulamento Geral de Competições da CBF deixa claro que não é possível este tipo de manobra: "[...] vedada a presença de dirigentes no banco de reservas, mesmo que queiram usar qualquer uma das funções técnicas anteriormente mencionadas".
Sem um treinador definitivo o um dirigente, o Botafogo vai enfrentar o Cuiabá, na Arena Pantanal, às 19h (de Brasília) da próxima terça-feira (3), em uma partida que pode deixar o clima ainda mais perturbado em General Severiano.
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