Rumo à Série B, Grêmio não pode esperar um minuto sequer para projetar 2022

Milagre ainda pode acontecer, mas não é tendência
Milagre ainda pode acontecer, mas não é tendência / Silvio Avila/GettyImages
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Jogar a toalha é proibido. Enquanto há um mínimo de esperança, ela não deve ser deixada de lado. Mas é claro que o próprio Grêmio sabe que a tendência é de que esteja jogando a Série B em 2022. É hora, então, de começar a pensar no ano que vem? Com certeza.

Mesmo sem abandonar a ideia de ganhar as três partidas que restam do Campeonato Brasileiro e, quem sabe, permanecer na elite, o momento é de reestruturação. Não se pode deixar para a metade de dezembro as projeções, por exemplo, sobre quem será o técnico tricolor no ano que vem (Vagner Mancini não ficará, assim espero), os atletas que possuem condições de permanecer na Arena para a disputa de uma competição bem diferente da rotina entre outros aspectos.

Só que, antes disso, o Grêmio tem que estabelecer algo que não teve nas últimas temporadas: política de futebol. O clube, em um completo amadorismo, foi escolhendo seu vice-presidente de futebol por conveniência e não por conhecimento. Além disso, tratou de encontrar executivos sem a mínima condição de se estabelecer em clube grande - vamos lembrar, Klauss Câmara e o atual profissional, Diego Cerri, chegaram à Arena muito mais pelo custo do que pela competência mesmo tendo passado por entrevistas, afinal, nunca provaram fora de Porto Alegre a capacidade de ocupar tal cargo.

A missão é árdua: refazer todo um departamento (sem politicagem, desta vez) e buscar diretrizes compatíveis com a grandeza da instituição. O problema é acreditar que o presidente Romildo Bolzan Júnior seja capaz de fazer isso sem novamente implodir com o vestiário a ser formado.

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