Rogério Ceni, futsal e Sampaoli: Everson fala sobre formação e evolução de seu jogo com os pés
Por Antonio Mota
Em entrevista coletiva, publicada na última quinta-feira (1º) pela TV Galo, o goleiro Everson comentou sobre uma de suas principais características: a facilidade de jogar com a bola nos pés. Referência, o camisa 31 do Atlético-MG destacou os tempos de futsal, a base no São Paulo de Rogério Ceni e ainda os trabalhos com Jorge Sampaoli – que foi quem o indicou ao clube mineiro e o garantiu na meta atleticana.
"A gente estava conversando essa semana, eu, Rafael e Victor, sobre isso, sobre os trabalhos, como eram os trabalhos antigamente e como estão sendo hoje. E não só na base, eu pude fazer a base no São Paulo, onde tinha o Rogério Ceni, que já se destacava com os pés naquela época. Eu também sempre fui adepto de jogar futsal, sempre joguei futsal. Naquela época futsal já tinha aquela questão do goleiro linha e eu sempre gostei de me aventurar um pouco no ataque", iniciou.
"Então, creio que, isso desde criança, de jogar futsal, de ter feito a base no São Paulo, onde tinha uma referência [Rogério Ceni, o goleiro artilheiro] que tinha um diferencial com os pés", completou o arqueiro, que nunca atuou no profissional do Tricolor do Morumbi, mas que fez parte de sua formação no CT da Barra Funda, entre 2007 e 2010.
“Creio que, lógico, com o meu trabalho no ano passado ao lado do Sampaoli, eu pude evoluir muito mais em relação a esse jogo com os pés. Tudo isso acabou me ajudando para que eu pudesse chegar nesse nível que eu estou hoje", acrescentou, destacando a convivência com o treinador do Galo, que foi, também, quem o indicou ao Santos no ano passado, onde chegou do Ceará.
Para completar, Everson ainda enfatizou os trabalhos que são feitos na Cidade do Galo. "Quando eu cheguei aqui já tinha esse trabalho com os pés, porque o professor Sampaoli gosta. O professor [Rogério] Maia [treinador de goleiros] também é altamente qualificado, capacitado e atualizado. Já vinha tendo esses trabalhos. No nosso dia a dia, todo trabalho que a gente vai fazer, no aquecimento, é sempre com os pés. A gente aquece essas valências de trabalho curto, lançamento, para depois a gente começar o nosso trabalho com as mãos, que é o mais importante”.
“Creio que a gente vem fazendo um grande trabalho, junto com os trabalhos do professor Maia e junto com essa amizade que nós três vamos criando aqui dentro do clube", encerrou.
Com informações do UOL Esporte.
Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique aqui.