Presidente do Flamengo fala sobre surto interno de Covid-19 e ‘critica’ protocolo da Conmebol

Em entrevista, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, falou sobre jogo contra o Palmeiras e criticou o protocolo da Conmebol Libertadores.
Em entrevista, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, falou sobre jogo contra o Palmeiras e criticou o protocolo da Conmebol Libertadores. / Buda Mendes/Getty Images
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Em bate-papo no Redação SporTV, hoje (25), Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, comentou sobre o surto interno de Covid-19 no elenco carioca e o possível adiamento da partida entre o Rubro-Negro e o Palmeiras – a decisão deve sair hoje. Para ele, o protocolo sanitário da Conmebol é menos eficiente do que o da CBF e suspender o jogo é uma questão de segurança.

“Achamos absurdo. Foram muitas pessoas. Coloco em xeque o tratamento que o Flamengo tem. Foi uma coisa excepcional. O protocolo da Conmebol testa dias antes, aumenta o risco. A janela de tempo é muito maior. Você já pode ter jogadores infectados e viajar. Por isso que levamos testes rápidos também. Dessa vez foram dois jogos seguidos no Equador. Quase impossível voltar. Tivemos que nos adaptar a um ambiente que não era nosso CT”, afirmou o cartola.

"Os protocolos do Flamengo são seguros. O risco é maior na Libertadores do que no Brasileiro."

completou Landim.

Questionado, Landim comentou sobre a foto (veja acima) dos jogadores sem máscara no avião de retorno do Equador para o Brasil. “É óbvio que, na hora de tirar uma foto, você não fica de máscara. Eu não tiro foto com máscara. Quando vou tirar uma foto, tiro a máscara, prendo a respiração e tiro a foto. Isso acontece com todo mundo. Vamos relevar isso aí. Os jogadores jogam sem máscara, é difícil de conter, é coisa natural. Eles se cumprimentam, se abraçam”, afirmou.

Por fim, o presidente explicou o motivo da solicitação de adiamento da partida entre Flamengo e Palmeiras, ressaltando que o problema não seria a quantidade de atletas rubro-negros infectados, mas sim a exposição de outros jogadores ao vírus.

“A discussão para mim não é o número de jogadores. É o período da janela de infecção. Consultamos infectologistas que nos disseram que a carga viral foi absurda dentro do grupo. Alguns podem ter contraído no último momento, no avião, e é necessário cinco dia para dar um positivo ou não. Vamos deixar um monte de gente possivelmente contaminada jogando?”, completou.

As informações acima são do GE.

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