Preocupa? 3 lições para o técnico Vítor Pereira após primeiro tropeço do Flamengo em 2023

O Flamengo de Vítor Pereira ficou devendo na 2ª rodada do Campeonato Carioca
O Flamengo de Vítor Pereira ficou devendo na 2ª rodada do Campeonato Carioca / Ricardo Moreira/GettyImages
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Após duas vitórias consecutivas neste início de temporada – uma com time alternativo e outra com o principal –, o Flamengo empatou com o Madureira em 0 a 0, no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), na última quarta-feira (18), pela 2ª rodada do Campeonato Carioca. Com esse resultado, o técnico Vítor Pereira conheceu o primeiro tropeço no Mais Querido.

A seguir, sem mais pormenores, veja 3 lições para o técnico Vítor Pereira após primeiro resultado negativo no Flamengo.

1. Fla 0 x 0 Madureira: a dominância ineficiente

O Flamengo foi o dono das ações durante os 90 minutos contra o Madureira. Porém, ainda assim, machucou pouco e ameaçou menos do que poderia no Espírito Santo. Faltou velocidade e eficiência ao Rubro-Negro, que pecou na criação e teve dificuldades para desenrolar o jogo.

Vítor Pereira sabe que o Fla precisa ser mais agudo, veloz e criativo.

2. As alterações ‘duvidosas’ – com explicação

Marinho
Marinho substituiu Ayrton Lucas em Cariacica. / Buda Mendes/GettyImages

Apesar de ter gerado boa expectativa no início do confronto em Cariacica, o Flamengo caiu de produção ao longo do duelo e mostrou menos brilho que o de costume contra o Madureira. Assim, o técnico Vítor Pereira mexeu e tirou nomes importantes da equipe. Fez certo, já que seu time ainda está aquecendo os motores para a temporada.

No entanto, é importante ressaltar que o treinador realizou algumas mudanças, no mínimo, estranhas. A entrada de Marinho na vaga de Ayrton Lucas enlouqueceu os torcedores. Vítor Pereira explicou suas mexidas e mostrou estar preocupado com lesões. Fica o alerta do que não fazer – Paulo Sousa deixou traumas no torcedor.

3. Posse, velocidade e qualidade

Gabi, atacante do Flamengo
O Flamengo se ‘desencontrou’ tentando vencer o Madureira. / Jorge Rodrigues/Agif/Gazeta Press

O Flamengo se preparou nos últimos anos para ser uma equipe dominante e imponente, com facilidade para trabalhar a bola e para cansar os adversários com posse de bola, velocidade e qualidade de sobra. Arrascaeta, Gabigol, Éverton Ribeiro, Gerson e companhia foram contratados para isso. E é assim que funcionam.

Contra o Madureira, sobrou posse de bola, mas faltou brilho, velocidade e encanto para superar o bloqueio do oponente. Ou seja, o jogo pensado por Vítor Pereira para esse duelo não se concretizou e, no fim, virou uma bagunça. O luso percebeu que é preciso manter a “espinha dorsal” de ideias e peças em campo.