Por via judicial, Peres tenta retomar presidência do Santos; defesa do cartola vê afastamento como ilegal e leviano

NELSON ALMEIDA/Getty Images
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Por "gestão temerária" no ano de 2019, o Conselho Deliberativo do Santos autorizou abertura de processo de impeachment contra o presidente José Carlos Peres, afastando ele e os sete membros de seu Conselho Gestor das respectivas funções. Pois o mandatário do clube entrou com uma liminar na 11ª Vara Cível do Foro da Comarca de Santos requerendo a sua recondução ao cargo.

Na ação, como destaca o Lance!, a defesa de Peres define a suspensão temporária do mandato como golpe, tratando o afastamento como ilegal e leviano. Além disso, pontua algumas irregularidades no processo. Diz, por exemplo, que o Conselho Delibertivo não é o órgão correto a tomar tal decisão, mas sim a Assembleia de Sócios, que o elegeu. Alega a falta de urgência para o afastamento, o destaque esportivo do Santos, a ausência da possibilidade de ampla defesa e também a presença de candidatos à presidência do Santos, em eleição a ser realizada em dezembro, na votação, nesse caso como conselheiros.

O Legislativo alvinegrou apontou algumas situações para abrir o processo de impedimento, entre as quais o pagamento não registrado no balanço do clube de comissão a empresários, aumento considerável na receita santista e mau uso do cartão corporativo. Na vaga de Peres, assumiu interinamente o vice Orlando Rollo, que estava rompido com a gestão e foi absolvido pela Comissão de Inquérito e Sindicância.

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