Por que Corinthians e Palmeiras, pela Supercopa do Brasil, foi um marco no futebol feminino nacional

Em franca ascensão nos últimos anos, o futebol feminino brasileiro viveu outro grande episódio neste domingo (6). Pela Supercopa Feminina, torneio estreante no calendário da CBF responsável por abrir a temporada, Corinthians e Palmeiras protagonizaram um embate repleto de marcas positivas rumo à popularização da modalidade.

Com oito das melhores equipes do Brasil envolvidas, o campeonato está sendo integralmente transmitido pelo SporTV. Além disso, quatro confrontos terão a TV aberta como palco. Foi o caso do dérbi paulista deste domingo, que levou 13 mil torcedores à Neo Química Arena - gerando renda de R$ 322.467,50 -, bem como um número expressivo de profissionais da imprensa.

A ascensão também acontece em níveis comerciais. Apenas em 2021, por exemplo, o Brasileirão Feminino contou com 134 partidas televisionadas em múltiplas plataformas, como TikTok, YouTube e, claro, a TV aberta. Vale lembrar que a Band detém parte dos direitos de transmissão do principal torneio nacional de futebol feminino do país até 2023.

Entre as consequências da audiência crescente estão as placas de publicidade com cada vez mais patrocinadores, números expressivos nas redes sociais e a disputa pelos direitos de transmissão. A partir de 2023, por exemplo, a casa do Brasileirão Feminino será a Rede Globo que, aliás, também irá televisionar os amistosos da Canarinho rumo à Copa do Mundo de 2023.

Enquanto o Brasileirão não chega, nós aproveitamos para desfrutar das semifinais da Supercopa Feminina. Na quarta-feira (9), a etapa derradeira da competição terá quatro protagonistas: Flamengo e Grêmio de um lado; Corinthians e Real Brasília do outro. Mais detalhes acerca dos confrontos você confere neste artigo.