Palavras do pai de Jean Pyerre tendem a respingar no próprio atleta - Renato não passa "panos quentes" em afrontas

Pool/Getty Images
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Mexer com Renato Portaluppi é mexer com fogo. Pois foi isso que o pai de Jean Pyerre se atreveu a fazer, na noite deste domingo, ao divulgar um vídeo ofendendo o treinador do Grêmio e criticando o seu trabalho. Essa situação, em meio ao ambiente turbulento do Tricolor, certamente não passará incólume.

Não foi nem um nem duas vezes que o senhor Eduardo Corrêa foi visto na concentração do Grêmio, hospedado no mesmo hotel que seu filho, circulando livremente em meio à delegação tricolor. Não sei se como uma forma de proteger seu herdeiro ou passar confiança, mas é fato que esse espaço ele teve. E agora, infelizmente, é Jean Pyerre que terá que pagar o pato.

O atleta, que tinha tudo para ser titular incontestável e o grande nome do Tricolor, acumula atuações apagadas e deixa, para todos, uma imagem de um jogador preguiçoso, sem alma. Embora eu não concorde com sua saída do time para a final da Copa do Brasil, Renato ganhou respaldo, pelo baixo rendimento do camisa 10, para buscar alternativas. Assim como o jogador, o pai deveria ficar calado (independentemente das informações que tenha recebido, sejam elas verdadeiras ou não) e tentar ajudar seu filho a construir uma carreira sólida.

Agora, provocado por situações externas, tudo indica que Renato irá contra-atacar, seja nos bastidores ou com um "arquivamento" do meio-campista por um período. Ele não é de "engolir a seco" tamanha afronta. Alguém, sim, precisa explicar o motivos que levaram Eduardo a tal manifestação. E este alguém é Jean Pyerre. Resta saber se irá convencer o comandante a passar "panos quentes" nesta situação.

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