Os 5 piores erros do VAR no Brasileirão 2020 até o momento

2020 Brasileirao Series A: Santos v Vasco da Gama Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus
2020 Brasileirao Series A: Santos v Vasco da Gama Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus / Miguel Schincariol/Getty Images
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Quem acreditou que a chegada do árbitro de vídeo diminuiria drasticamente as controvérsias e polêmicas no futebol brasileiro, se enganou.

É fato que a tecnologia, se bem utilizada, ajuda muito mais do que atrapalha. É fato também que, com o VAR, a 'contenção de danos' é consideravelmente maior.

Mas não tem jeito: caminhando para o encerramento de sua rodada 21, o Brasileirão 2020 já está marcado por alguns erros bizarros difíceis de serem explicados.

A seguir, relembramos 5 dos erros mais graves do VAR na competição até aqui:


Pênalti de Gil em Eduardo Vargas (Galo x Corinthians)

Abrimos essa lista com o episódio mais recente, ainda bem fresco na memória das torcidas envolvidas. O placar ainda apontava 0 a 0 na Neo Química Arena quando Gil, batido por Eduardo Vargas na corrida, apela para um puxão de camisa que tira qualquer possibilidade do atacante chileno seguir na jogada. O árbitro de campo nada marcou e não foi orientado pelo VAR a rever o lance na cabine situada no gramado.


Botafogo x Internacional: interferência em lance interpretativo

2020 Brasileirao Series A:  Botafogo v Internacional Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus
2020 Brasileirao Series A: Botafogo v Internacional Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus / Bruna Prado/Getty Images

No jogo que fez até o 'sereno' Gatito Fernández perder a cabeça e aplicar uma bicuda na cabine do VAR em sua saída de campo, o Botafogo teve todas as razões do mundo para reclamar da tecnologia. Isso porque o clube carioca teve um gol anulado de forma equivocada, com participação direta do VAR: o árbitro que operava a tecnologia viu falta na origem da jogada e interferiu na interpretação do juiz de campo, que tinha visto o lance como normal.

Vale lembrar que jogadas interpretativas não devem sofrer interferência do VAR, ao menos na teoria.


Atlético-MG x São Paulo: erro no uso da linha de impedimento

2020 Brasileirao Series A: Atletico Mineiro v Sao Paulo Play Behind Closed Doors Amidst the
2020 Brasileirao Series A: Atletico Mineiro v Sao Paulo Play Behind Closed Doors Amidst the / Pedro Vilela/Getty Images

O placar no Mineirão ainda apontava 0 a 0 quando o São Paulo foi às redes com Luciano, mas teve seu gol anulado erroneamente pelo árbitro que operava o VAR, ao traçar as linhas do impedimento (via software) com o frame errado da jogada. Este é o único erro grave admitido oficialmente e publicamente pelo Chefe de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba.

Uma anulação que mexeu bastante com o time visitante que acabou derrotado por 3 a 0.


Athletico x Fluminense - interferência em lance interpretativo

2020 Brasileirao Series A:  Fluminense v Santos Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus
2020 Brasileirao Series A: Fluminense v Santos Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus / Bruna Prado/Getty Images

Furacão e Tricolor Carioca empatavam em 0 a 0 quando o zagueiro Luccas Claro foi às redes, de cabeça, em lance de bola parada. No campo, o árbitro da partida viu o lance como normal e validou o gol, mas acabou sendo chamado pelo VAR para rever a jogada. O árbitro que operava a jogada entendeu que a subida do defensor foi faltosa - o que não aconteceu -, interferindo em um lance interpretativo, o que não é previsto no protocolo do VAR. O gol acabou sendo anulado.


Santos x Flamengo - por onde começar?

2020 Brasileirao Series A: Santos v Flamengo Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus (COVID
2020 Brasileirao Series A: Santos v Flamengo Play Behind Closed Doors Amidst the Coronavirus (COVID / Miguel Schincariol/Getty Images

Possivelmente o jogo mais controverso do primeiro turno do Brasileirão 2020. O Peixe teve dois gols anulados e, até hoje, os dois são questionáveis: o primeiro por impedimento milimétrico sem que as imagens fossem divulgadas; o segundo por uma suposta interferência de Jobson - que não tocou na bola, mas teria atrapalhado a ação de Diego Alves -, após cobrança de falta de Marinho. A revisão dos dois lances, somados, levaram praticamente onze minutos, tempo absurdo de paralisação.