O que está por trás da suspensão do contrato de Robinho; implicações são mais trabalhistas do que esportivas

Friedemann Vogel/Getty Images
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A palavra é "suspensão". Sim, o contrato entre Santos e o atacante Robinho não foi rescindido, mas apenas suspenso. E isso tem algumas nuances destacadas pelo blog do Rodrigo Mattos, que ouviu especialistas na área do Direito Desportivo.

Como não existe registro de rompimento do acordo, no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF o atleta segue vinculado ao Peixe. Ou seja, se eventualmente algum clube quiser contratar o profissional, precisará negociar com a equipe paulista (que pode pedir dinheiro em troca) e obter seu aval para a liberação.

A suspensão, assim, é mais uma medida trabalhista do que esportiva. Durante este período, Robinho não recebe salário, mas também não presta serviço. Em caso de retomada do contrato, a mesma pode acontecer a qualquer momento e sem a necessidade de novo registro junto à entidade que comanda o futebol brasileiro. O vínculo assinado entre as partes tem validade até o final de fevereiro de 2021, com possibilidade de renovação. O atacante responde a processo por estupro na Justiça italiana e já foi condenado, em primeira instância, a nove anos de prisão. A Corte de Apelo de Milão iniciará a análise do caso em dezembro, após recurso da defesa do profssional.

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