O que está por trás da suspensão do contrato de Robinho; implicações são mais trabalhistas do que esportivas
Por Fabio Utz

A palavra é "suspensão". Sim, o contrato entre Santos e o atacante Robinho não foi rescindido, mas apenas suspenso. E isso tem algumas nuances destacadas pelo blog do Rodrigo Mattos, que ouviu especialistas na área do Direito Desportivo.
Quando Robinho foi contratado pelo Santos a condenação já tinha acontecido e fazia alguns anos, mas só deu ruim mesmo quando começou a circular as provas do processo. Parece que a justiça não vale nada pra nós. Talvez essa repercusão tenha apenas piorado a cultura do estupro.
— Rafael (@estetalderafael) October 21, 2020
Como não existe registro de rompimento do acordo, no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF o atleta segue vinculado ao Peixe. Ou seja, se eventualmente algum clube quiser contratar o profissional, precisará negociar com a equipe paulista (que pode pedir dinheiro em troca) e obter seu aval para a liberação.
O diretor do Santos no caso do PEDALA, ROBINHO diz sobre o caso:
— Mateus nascimento (@eumateusn) October 21, 2020
"Quem nunca errou?
Quem nunca errou atira a primeira pedra."
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Canalhas!
A suspensão, assim, é mais uma medida trabalhista do que esportiva. Durante este período, Robinho não recebe salário, mas também não presta serviço. Em caso de retomada do contrato, a mesma pode acontecer a qualquer momento e sem a necessidade de novo registro junto à entidade que comanda o futebol brasileiro. O vínculo assinado entre as partes tem validade até o final de fevereiro de 2021, com possibilidade de renovação. O atacante responde a processo por estupro na Justiça italiana e já foi condenado, em primeira instância, a nove anos de prisão. A Corte de Apelo de Milão iniciará a análise do caso em dezembro, após recurso da defesa do profssional.
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