Lisca avalia trabalho e garante que fica no América-MG até o final da temporada: “Me comprometi”

"Me comprometi com o América a terminar o ano aqui (no América-MG)", afirma Lisca.
"Me comprometi com o América a terminar o ano aqui (no América-MG)", afirma Lisca. / Alexandre Schneider/Getty Images
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Um dos grandes destaques do futebol brasileiro na temporada, o técnico Lisca comentou durante participação no “Bem, Amigos!”, programa do SporTV, da última segunda-feira (23), sobre a boa fase do América-MG – terceiro colocado da Série B do Campeonato Brasileiro e semifinalista da Copa do Brasil – e também acerca do que planeja para a sequência de sua carreira.  

Antes de iniciar a avaliação sobre o seu trabalho e de falar sobre o futuro, o treinador pediu desculpas por ter causado uma grande aglomeração na porta do Independência após a classificação do Coelho frente ao Internacional, na Copa do Brasil, na última quarta-feira.  

“Foi uma atitude fora do contexto. Estamos nessa pandemia, já tive o vírus, o risco é menor, mas ainda existe. A torcida estava esperando o ônibus, mas os jogadores não estavam lá. Eu desci, não esperava que eles ultrapassassem a barreira e aconteceu. É bonito, mas nesse período de pandemia não podemos realmente”, declarou.

Em seguida, Lisca comentou sobre o seu trabalho no América-MG e garantiu que vai terminar a temporada no clube. O treinador, inclusive, revelou que rejeitou proposta para seguir no Alviverde Mineiro.  

“Eu estava esperando um trabalho assim principalmente depois dos trabalhos no Ceará. Já tinha feito um trabalho legal no Juventude e na base do Internacional. Com o Ceará, fiz uma campanha de Libertadores após a Copa do Mundo. Foi um resultado expressivo. Esse ano temos duas realidades: a Série B, que é o objetivo principal, e a Copa do Brasil, que virou um grande sonho. Palmeiras vai ser nosso sétimo adversário e passamos por clubes gigantes, isso valoriza muito o América. Me comprometi com o América a terminar o ano aqui. Recebi alguns convites, mas vou cumprir com o América e com os jogadores. Apostamos no trabalho para nos valorizar ainda mais”, afirmou.

Para completar, Lisca disse que o treinador moderno precisa ser versátil e não pode ficar preso em um único sistema, destacando ainda que há o que melhor no Coelho.

“Não pode ter um conceito fechado, depende do contexto. O América já tinha uma estrutura de jogo definida, o Felipe Conceição fez um belo trabalho no ano passado. Já tinha proposta de bloco alto, marcação pressão, controle de profundidade, reação pós perda... Na Copa do Brasil não conseguimos executar tudo isso. Precisamos melhorar nossa eficácia ofensiva, temos um aproveitamento baixo de gols e isso me incomoda. A gente sabe onde temos que melhorar. É um futebol moderno, com variações táticas interessantes. As estratégias são diferentes de acordo com os adversários", encerrou.

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As informações acima são do GE.