Landim critica valor levantado em estreia na FlaTV e defende cobrança na semifinal: 'É um produto'
Por Nathália Almeida
A decisão da diretoria rubro-negra em cobrar dez reais para seu torcedor não-sócio possa acompanhar a semifinal da Taça Rio, programada para o próximo domingo (5), através de uma plataforma de streaming online, não foi bem recebida por boa parte da imensa torcida Flamengo. Nas redes sociais, não foram poucas as reações negativas, externadas também em forma de pichação aos muros da Gávea na manhã deste sábado (4).
Horas depois dos muros da sede rubro-negra amanhecerem pichados com frases como 'o Flamengo é do povo' e 'Fora Landim Ganancioso', o presidente do Flamengo concedeu longa entrevista à FoxSports. No bate-papo, o mandatário defendeu a posição do clube em cobrar dos não-sócios, alegando se tratar de um produto a ser consumido, em um momento de dificuldades financeiras para todos os clubes brasileiros em virtude da pandemia.
"Eu queria reforçar: isso sempre foi pago por alguém, mesmo na TV aberta, onde é pago pelo patrocinador. Para um lar, onde mais de uma pessoa pode assistir, é um quarto do preço mais barato do que com presença física no estádio. É um valor bastante acessível, R$ 10 em troca de um produto, uma semifinal de um campeonato (...) A gente precisa arrecadar para manter o nosso time. Não é fácil ter um plantel com Gabigol, Arrascaeta, Bruno Henrique e todos os jogadores que a gente tem se a gente não tiver receita", afirmou.
A opção da alta cúpula rubro-negra em tentar monetizar o consumo desta semifinal aconteceu após os resultados pouco satisfatórios, em termos financeiros, com a transmissão do jogo contra o Boavista na FlaTV: "O nosso sócio-torcedor, ele não vai ter que pagar. Ele já vem pagando, não tem sentindo que ele viesse a pagar. A gente agradece muito quem participou da última transmissão, fez pagamentos, ajudaram. Mas falando francamente, o valor arrecadado foi pequeno", concluiu.
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