Flamengo de Ceni perde em 'erros juvenis' para o São Paulo de Diniz, mas dá esperanças e deixa boa impressão
Por Antonio Mota
O Flamengo de Rogério Ceni perdeu por 2 a 1 para o São Paulo de Fernando Diniz, no Maracanã, na noite da última quarta-feira (11), pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, e largou atrás na briga por uma vaga na próxima fase da competição nacional, mas deixou boas impressões, foi melhor durante boa parte da decisão e ficou com o placar contrário apenas por infelicidades do sistemas defensivo – especialmente do garoto Hugo – e ofensivo.
Hoje (12), menos de 24 horas após o clássico interestadual, há muito debate sobre o erro do jovem goleiro rubro-negro e também acerca da “bola nervosa” tocada pelo zagueiro Léo Pereira para o garoto, notadamente atrapalhado com os pés, mas a verdade é que o jogo foi muito além desses e outros erros – Gabigol sem ritmo para “levantar a plaquinha”, BH e Michael tomando muitas decisões precipitadas e ainda falta de ajuste em algumas articulações.
Estreante, Rogério Ceni correu contra o tempo e conseguiu montar, ao menos em uma avaliação desses 90 minutos, um Flamengo mais competitivo do que o de Domènec Torrent. A estreia foi boa, deu esperanças e mostrou um Rubro-Negro mais sólido, com boas jogadas e, apesar de tudo – falta de ritmo, pouca “automatização”, tempo para treinar, desfalques, cansaços etc. –, mais alinhamento defensivo e ofensivamente. O primeiro e importante passo foi dado.
Além disso, o Rubro-Negro enfrentou uma equipe que vem atuando junto há muito tempo, bem treinada, com um mesmo treinador há mais de um ano e que tem ganhado ‘casca’ a cada dia. Portanto, no todo, o Flamengo foi bem, inclusive melhor do que o São Paulo, e, apesar da derrota, mostrou força para avançar na Copa do Brasil e também para continuar brigando por tudo na temporada. A Nação precisa ter calma.
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