Felipão quer voltar à ativa, mas rejeita Vasco e Cruzeiro e mostra que não vai aceitar ‘projetos inconsistentes’
Por Antonio Mota
Após ano sabático, Felipão quer voltar à ativa e está aberto a ouvir propostas. Porém, o ex-treinador de Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro, Goiás, Seleções Brasileira e Portuguesa e várias outras equipes tem um plano em mente e não pretende aceitar “qualquer projeto” apenas para retomar os trabalhos à beira do campo.
Assim, como informa o jornalista PVC, do GE, o veterano se animou com uma possível proposta do Bahia e pensou seriamente em se mudar para Salvador, mas a oferta não chegou e o Tricolor fechou com Mano Menezes. O atrativo para o treinador considerar a possibilidade de aceitar o desafio baiano se resume ao projeto consistente da equipe encabeçada por Guilherme Bellintani.
Além do Esquadrão de Aço, Felipão também flertou com o Corinthians, mas, com a eleição alvinegra se aproximando, o time não pôde oficializar uma oferta longa. E assim nenhuma proposta foi formalizada pelo presidente Andrés Sanchez, que trouxe Vagner Mancini, ao medalhão.
Já na contramão dos interesses do treinador, Vasco e Cruzeiro também apareceram como possibilidade, mas Felipão não aceitou. No caso do Alvinegro, que também foi rejeitado por Dorival Júnior, o motivo pelo ‘não’ foi a falta de planejamento da equipe presidida por Alexandre Campello, além de razões familiares para não viver no Rio. Cabe notar que os representantes do treinador sempre se mostraram respeitosos quanto ao interesse cruzmaltino.
A Raposa, por sua vez, que acreditava que Scolari aceitaria a sua oferta ontem (12), teve sua proposta recusada por vários motivos, incluindo: a proibição da FIFA para ir ao mercado, as dificuldades financeiras e a provável necessidade de trabalhar com o atual plantel até o final. Este ‘não’ pode mudar em caso de o clube apresentar um planejamento de recuperação longo – o time ainda não descartou o técnico.
Enquanto não recebe a proposta que tem como ‘ideal’, Felipão segue sua vida e ‘sem pressa’, uma vez que, por questões financeiras, não precisa voltar a trabalhar.
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