Empresário cobra na Justiça mais de R$ 1.5 milhão do Atlético-MG
Por Antonio Mota
O renomado empresário Eduardo Uram entrou com uma ação na Justiça contra o Atlético-MG cobrando mais de R$ 1.5 milhão do clube pelo pagamento de comissões por intermédio em quatro negociações do Galo na última década. Em seu processo, ele ainda cobra despesas processuais, honorário advocatícios, correções, multas e juros.
De acordo com informações da Rádio Itatiaia, Uram solicitou, através de ação movida Brazil Soccer Sports Management Ltda., empresa de sua posse, exatos R$ 1.505.465,12, sendo divididos em dois casos: nas contratações de Diego Souza, em 2010, e de Denílson, em 2018, e das renovações de Cuca, em 2012, e Réver, em 2013.
Em sua ação, o empresário ainda divide o montante total em dois, sendo R$ 655.494,57 pela participação nas negociações com Cuca, Réver e Diego Souza e R$ 849.970,55 pelo envolvimento na contratação de Denílson.
Eduardo Uram alega, em seu processo, que a primeira quantia é referente a um contrato selado com o Atlético no dia 16 de agosto de 2016, no qual ficou combinado o pagamento de R$ 2.150.000,00 em 48 parcelas de R$ 44.791,67 até o dia 10 de fevereiro de 2017. Contudo, segundo o agente, o clube mineiro não pagou dez parcelas.
Com o valor em aberto, que deixou de ser pago pelo Alvinegro em março deste ano, Uram decidiu acionar a Justiça, cobrando o valor mais a correção pelo IGPM-FGV, multa de 5%, juros de 1% ao mês entre a data do vencimento da primeira parcela (10 de fevereiro de 2017) e a data de vencimento de cada uma das seguintes, o que resultou em R$ 655.494,57.
Já o segundo valor cobrado por Uram é em relação a um contrato firmado com o Galo no dia 24 de março de 2019, no qual empresário e clube fecharam um acordo pelo pagamento de R$ 779.669,28 em 36 parcelas. Contudo, segundo o processo, o Alvinegro Mineiro não pagou nenhuma das prestações, o que também ocasionou em cobranças de multa de 5%, juros de 1% ao mês e correção pelo INPC/IBGE – ficando assim em R$ 849.970,55.
Agora, além das cobranças, Eduardo Uram pede também uma garantia para o pagamento, que seria o bloqueio das cotas de TV que o Galo ainda tem direito.
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