Do surto interno de moral: o egocêntrico Flamengo insiste no retorno do público aos estádios

Em reunião no último sábado (26), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os clubes da Série A do Brasileirão decidiram, por unanimidade, pela não retomada do público aos estádios do país – os envolvidos se reunirão novamente em cerca de 15 dias para reavaliar a situação e dar um novo parecer. Com isso, o Flamengo, único clube da elite do futebol nacional ausente no encontro, e o Rio de Janeiro, vão ter que esperar para voltar a encher as arquibancadas do Maracanã.

Vale lembrar que o Rubro-Negro e Prefeitura do Rio esperavam contar com a torcida no Estádio Jornalista Mário Filho já no confronto contra o Athletico Paranaense, marcada às 16h (de Brasília) do próximo domingo (04 de outubro), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.  Agora, com o bater do martelo, o duelo será com portões fechados.

A decisão, como informa o jornal O Globo, foi defendida por todos os 19 clubes presentes, sobretudo por Fluminense, Palmeiras, Corinthians e Atlético-MG. A expectativa do grupo é pela volta gradual e ao mesmo tempo do público aos estádios de todo o Brasil. A CBF, por sua vez, vai continuar discutindo sobre o tema e novas conversas deverão acontecer no futuro próximo – independentemente da aprovação do protocolo de segurança pelo Ministério da Saúde, o que já aconteceu.   

Ausente na reunião, o Flamengo não “entendeu” a decisão e procurou a Secretaria Nacional de Futebol para compreender o sinal vermelho. Ou seja, o clube buscou o Governo Federal para entender o caso junto à CBF – lembrando que o presidente Jair Bolsonaro é favorável ao retorno da torcida aos estádios.  

Contrário à decisão coletiva, o Flamengo faz cada dia mais movimentos incompreensíveis: ao mesmo tempo que quer adiar sua partida contra o Palmeiras por conta de surto interno do novo coronavírus, o qual atingiu mais de 40 pessoas no clube, o time trabalha nos bastidores para encher o Maracanã. Qual o sentido? O cenário é complexo, mas a equipe é inexplicável. Hoje, sem dúvidas, é o time brasileiro mais sem noção da realidade caótica do país.

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