Direção do Corinthians procura Cássio, tranquiliza goleiro e cita até caso de craque da década de 1970 como exemplo
Por Fabio Utz
Após a partida do último domingo, na qual o Corinthians levou 5 a1 do Flamengo em plena Neo Química Arena, o goleiro Cássio desabafou e até mesmo falou em uma saída do clube paulista. Pois a direção sequer cogita a possibilidade de ficar sem o goleiro.
Segundo apuração do Uol Esporte, os dirigentes conversaram com o profissional demonstrando total apoio a ele. Nos últimos tempos, é bem verdade que Cássio falhou em alguns lances importantes, o que não justitica a pressão sofrida por parte da torcida. Em um de seus protestos no CT Joaquim Grava, a Gaviões da Fiel cobrou o atleta. Também houve um episódio em pleno Aeroporto de Guarulhos, quando o elenco foi hostilizado. Por fim, veio a contestação de sua titularidade, ainda mais depois da boa atuação de Walter contra o Athletico-PR, na estreia do técnico Vagner Mancini.
Para Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, a chance do goleiro sair é "zero". O dirigente ainda citou que não quer repetir a injustiça que foi feita com Roberto Rivellino na década de 1970. A torcida o apontou com o principal responsável por um jejum de 20 anos sem conquistas. No Campeonato Paulista de 1974, diante do Palmeiras, veio a chance de quebrar esta sequência, mas o time fracassou e a culpa caiu sobre o camisa 10, que acabou negociado com o Fluminense. Cássio é considerado um dos principais ídolos da história do Timão, e a boa relação com a cúpula diretiva colabora para que suas palavras, ao menos neste momento, não tomem forma.
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