Conflitos, rescisão da Libertadores e mais: Flamengo versus Globo não é positiva, sobretudo para a Nação

Quem ganha no duelo Flamengo x Globo? Conflitos pesam para os dois lados, e mais ainda para a Nação Rubro-Negra.
Quem ganha no duelo Flamengo x Globo? Conflitos pesam para os dois lados, e mais ainda para a Nação Rubro-Negra. / Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images
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Em meio aos conflitos desde o começo do ano passado, não renovação no Campeonato Carioca, litígio, MP do Mandante, pay-per-view e ‘caso Conmebol Libertadores’, a Globo exibiu apenas 14 partidas do Flamengo na TV Aberta em 2020. O número, conforme informações do jornalista Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, é 60% menor do que o de 2019 – ano em que a emissora carioca exibiu 33 jogos do time na TV Aberta.

Em 2020, o Rubro-Negro e a Rede Globo se desentenderam, brigaram e não renovaram contrato no Estadual. Além disso, o clube também foi o principal fomentador e apoiador da “MP do Mandante” – medida provisória que concedia os direitos de transmissão aos donos da casa. E isso impactou na relação dos envolvidos.

Flamengo e Globo não se entenderam em 2020.
Flamengo e Globo não se entenderam em 2020. / Bruna Prado/Getty Images

Posteriormente, a emissora carioca ainda rescindiu o contrato com o Campeonato Carioca e depois com a Conmebol Libertadores, o que afastou ainda mais o Flamengo do conglomerado midiático, uma vez que os jogos do time no torneio sul-americano passaram a ser exibidos em outras praças. E, claro, há, também, o deslocamento natural dos compromissos da equipe para o pay-per-view da Globo.   

Vale notar ainda que o Mais Querido foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil, o que também reduziu o número de exibições do time na emissora. E que a Recopa Sul-Americana foi transmitida com exclusividade pela DAZN. A Supercopa do Brasil, por sua vez, passou na Globo.

Flamengo e Globo ainda não estão de bem.
Flamengo e Globo ainda não estão de bem. / Wagner Meier/Getty Images

Essa rixa, porém, não é boa para nenhum dos lados: a Globo perde audiência em todo o Brasil, o que acaba impactando em seus contratos de publicidade; e o Flamengo perde em divulgação de seus patrocinadores, uma vez que ‘sumiu’ da maior plataforma de exibição do país. Por ora, como destaca Mattos, não há como pesar o impacto financeiro deste imbróglio, tido que ambos conseguem compensar o ‘rombo’ de outras formas.

Porém, embora as questões financeiras ainda não sejam tão palpáveis, o que é fato nesta história é que ninguém sai ganhando e que a Nação Rubro-Negra é a que paga o preço mais alto. Sem o clube na TV Aberta ou na SBT – notando que a Globo tem um alcance muito maior do que a emissora de Silvio Santos –, os flamenguistas precisam gastar mais dinheiro para acompanhar o time do coração.

E isso não é bom. O povo brasileiro, em sua maioria, não tem condições de desembolsar uma quantia fixa por mês para acompanhar futebol na televisão. Tirar tal entretenimento da população não é nada legal, sobretudo em tempos tão difíceis.

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