Chilenos esperam liberação das autoridades para saber se vão conseguir mandar jogos da Libertadores no país

O Colo Colo e a Universidad Católica, do Chile, passam por momentos de apreensão e incertezas quanto ao retorno da Copa Libertadores. Isto porque, as autoridades chilenas ainda não aceitaram o protocolo sanitário de prevenção à Covid-19 imposto pela Conmebol para a volta do principal torneio da América do Sul e isto pode impactar os seus mandos de campo.

Segundo informações da FoxSports.com.br, a confederação colocou essa quinta-feira (20) como a data-limite para que as autoridades sanitárias sul-americanas celebrem o documento. Os times dos países que não cumprirem o prazo terão que sediar os seus jogos fora de seus territórios – lembrando que a Libertadores volta no dia 15 de setembro e a Sul-Americana no dia 27 de outubro.

"Estamos a um mês de enfrentar o Peñarol e tudo está muito complexo. O que vai acontecer quando sairmos do Chile e quando voltarmos teremos que ficar em quarentena por duas semanas?", comentou Harold Mayne Nicholls, dirigente do Colo Colo, ao jornal El Mercurio, que contou com o apoio de cartola do rival chileno:

"Esperamos que a autoridade sanitária aprove os protocolos da Conmebol. A ANFP (Federação Chilena) está trabalhando com o Ministério do Esporte para obter as autorizações", alegou Juan Tagle, presidente da Universidad Católica.

Do outro lado, Cecilia Pérez, ministra do Esporte, ressaltou que as negociações com a ANFP estão avançando, mas ponderou: a decisão final “será tomada pelo Chile no contexto da saúde, não pela Conmebol ou qualquer outro órgão”.

Até o momento, o Chile conta com mais de 387 mil casos do novo coronavírus e mais de 10.500 mortes. Por ora, o Governo flexibilizou o confinamento em 13 das 52 comunas de Santiago (local dos jogos), mas ainda mantém medidas no âmbito nacional, como obrigatoriedade de utilização de máscara, proibição de eventos de massa e fechamento das fronteiras.

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