Ceni é avalista do momento do São Paulo, e possível demissão em caso de novo tropeço não seria fora de contexto

Treinador não consegue fazer time tricolor evoluir
Treinador não consegue fazer time tricolor evoluir / Alexandre Schneider/GettyImages
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Falta ganhar. Falta jogar bem. Em resumo: falta tudo. O início de temporada do São Paulo é bastante ruim, e um possível novo tropeço nesta quarta-feira (9), diante do Santo André, pode tornar a situação de Rogério Ceni insustentável dentro do clube.

Falar em demissão de treinador já no mês de fevereiro, depois de apenas três jogos de um Campeonato Paulista que, de certa forma, deveria servir como teste, pode soar como solução imediatista. Só que, neste caso, não é bem assim. Ceni, como ídolo e referência para uma torcida, tem quase que carta branca dentro do clube para tomar decisões, o que gera o bônus de não ver 'aspones' interferirem em seu trabalho, mas também o ônus da responsabilidade.

O comandante é o avalista do grupo montado para 2022. Muito embora nem todas as peças solicitadas tenham chegado ao Morumbi, dificilmente o Tricolor fecharia com nomes como Rafinha, Alisson e Patrick se o treinador não desse o seu 'ok'. Por isso, as contestações acabam sendo, no mínimo, justas. Afinal, estamos falando de um gigante nacional que investiu bastante para perder para Guarani (2 a 1) e Red Bull Bragantino (4 a 3) e empatar com o Ituano (0 a 0).

Frente ao Santo André, no Morumbi, não se admite tropeço - e, muito menos, transferência de responsabilidade, algo que se tornou um pouco da marca de Ceni à beira do gramado. Do contrário, o São Paulo ir atrás de um novo comandante pode ser o caminho natural.

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