Caso Robinho: os próximos passos da defesa do ex-jogador, que passa a cumprir pena de prisão no Brasil
- Condenado por estupro, ele já está no comprexo prisional de Tremembé
- Novo pedido junto ao STF deve ser analisado somente após a Páscoa
Por Fabio Utz
Robinho está, desde a noite de quinta-feira, no complexo prisional de Tremembé, no interior de São Paulo. E é lá que ele deve ficar, no mínimo, até o início de abril.
Depois que o Superior Tribunal de Justiça determinou que o ex-atacante cumpra pena de nove anos de detenção, em regime fechado, por um estupro cometido na Itália, o mandado de prisão foi cumprido. Com todos os trâmites legais realizados, Robinho acabou conduzido a Tremembé. Agora, ele aguarda pela atuação de sua defesa em nova instância.
Muito embora o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, tenha negado hábeas corpus para que o jogador aguardasse em liberdade a tramitação dos recursos, uma nova ação junto ao STF será interposta. Ao GE, o advogado José Eduardo Rangel de Alckmin, falou sobre o envio de um Agravo Regimental ao magistrado. "É para ele reconsiderar ou levar o julgamento para o Pleno ou à Primeira Turma", disse.
Na visão de Alckmin, trata-se de um caso inédito para a Justiça brasileira. Ao mesmo tempo, ele tem consciência de que não haverá uma análise da situação antes da Páscoa, que neste ano se comemora em 31 de março.