Robinho é preso em Santos após condenação por estupro coletivo na Itália
- Robinho foi preso em Santos nesta quinta-feira, 21
- Corte Especial do STJ votou em favor do cumprimento da pena aplicada pela Justiça Italiana para o ex-jogador
Por Antonio Mota
Condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, Robinho foi preso em Santos, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira, 21 de março de 2024. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou solicitação da Justiça Italiana e determinou que o ex-atacante cumpra a pena no Brasil.
Segundo informações do “ge.globo”, a Justiça Federal de Santos recebeu ofício do STJ hoje mais cedo e expediu o mandado de prisão. O ex-jogador de 40 anos já foi levado para a sede da Polícia Federal na cidade.
Ainda conforme a fonte citada, a defesa de Robinho tentou conseguir um habeas corpus no STF para que o jogador seguisse em liberdade enquanto aguarda os recursos do processo. Porém, o ministro Luiz Fux, que é o responsável por analisar a liminar, não aceitou.
A decisão acerca da prisão de Robinho foi tomada na última quarta-feira, 20, em Brasília, no Distrito Federal. A maioria da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votou em favor do cumprimento da pena aplicada pela Justiça Italiana para o ex-jogador.
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Dessa forma, com o martelo batido pela Corte Especial do STJ, a Justiça Federal avançou e prendeu o ex-jogador. Os advogados de Robinho, por sua vez, seguem trabalhando em sua defesa.
Sobre o caso
Robinho foi condenado na Itália em 2017 por crime que cometeu em 2013, quando ainda jogava pelo Milan. O atacante, seu amigo Falco e outros brasileiros cometeram crime de violência sexual de grupo contra uma mulher na boate Sio Café.
Após recursos e idas e vindas na Justiça Italiana, já em janeiro de 2022, o ex-jogador foi considerado culpado pela Corte de Cassação de Roma, terceira e última instância da Justiça na Itália. A decisão do tribunal encerrou qualquer chance de recurso por parte do ex-futebolista.
É válido mencionar que a Itália já pediu a extradição de Robinho, mas isso não aconteceu, visto que o Brasil não extradita seus cidadãos. Assim, a Justiça Italiana decidiu pedir que o ex-atacante cumpra pena no próprio país, algo que é mais viável.