Bastidores: como o Santos reagiu à pressão e aceitou proposta de Robinho para suspensão de contrato

Alexandre Schneider/Getty Images
facebooktwitterreddit

A sexta-feira para lá de agitada culminou na suspensão do contrato de Robinho com o Santos. Após a divulgação de trechos de escutas utilizados para condenar Robinho (em primeira instância) a nove anos de prisão, na Itália, por violência sexual, a pressão, para ambos os lados, ficou insustentável.

Como destaca o GE.Globo, as falas do atleta caíram como uma verdadeira bomba nos bastidores da Vila Belmiro. Os dirigentes, embora soubessem do processo, não conheciam detalhes, e tão logo tudo veio à tona passaram a discutir o futuro do "homem das pedaladas", que havia sido anunciado como reforço do clube apenas seis dias antes.

Ao mesmo tempo, o questionamento externo também surgia com cada vez mais força. Torcedores, nas redes sociais do Peixe, pediam o término da parceria. Patrocinadores ameaçavam colocar fim aos contratos se o jogador vestisse a camisa alvinegra. Pois o Santos não poderia se dar ao luxo de, em meio a uma grave crise financeira, perder dinheiro. No final da tarde, partiu do próprio jogador o pedido para, ao menos momentaneamente, deixar o acordo de lado. De forma virtual, a direção se reuniu e topou.

A ideia é que Robinho possa se focar exclusivamente na sua defesa. Em 10 de dezembro, a Corte de Apelo de Milão inicia, em segunda instância, a análise do processo. A partir de então, as partes tendem a voltar a conversar. Se o jogador for considerado inocente, pode vir a atuar novamente pelo Peixe. Do contrário, a chamada "última pedalada", foco da campanha que culminou na confirmação da contratação, ficará adiada por tempo indeterminado.

Para mais notícias do Santos, clique aqui.

Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique ​aqui.