Amadorismo total! Ao buscar Thiago Neves, direção do Galo mostra que não conhece a torcida e a realidade do futebol

Pedro Vilela/Getty Images
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O acerto do Atlético-MG com Thiago Neves, a pedido do técnico Jorge Sampaoli, caiu como uma verdadeira bomba no mercado do futebol brasileiro. E o fato de o clube ter até assinado com o meia (e depois desistido) só mostra que seus dirigentes em nada conhecem sua torcida e como lidar com nova realidade do esporte.

O atleta foi, por muito tempo, jogador do Cruzeiro, maior rival do clube, gostava de tocar flauta e saiu de uma maneira pouco profissional - com a imagem totalmente afetada. Ganhou refúgio no Grêmio e, de lá, foi mandado embora pouco mais de meio ano depois de assinar contrato. Agora, ganharia mais um prêmio sem motivo algum, afinal, tem faltado muito futebol para o camisa 10.

Sampaoli pediu Thiago Neves e quase levou
Sampaoli pediu Thiago Neves e quase levou / Miguel Schincariol/Getty Images

Se a direção do Atlético acreditava que o torcedor abraçaria Thiago Neves até para afrontar a Raposa e mostrar que, ali, ele tem abrigo (afinal, foi colocado como responsável principal pelo rebaixamento azul), se enganou de forma retumbante. Hoje, quem está de fora clama, também, por caráter, afora a qualidade técnica. Quem vai à arquibancada cansou de, apenas, zombar o adversário. Se quer é jogador que vista a camisa como se fosse o bem mais precioso, que pise no gramado e coloque o coração na ponta da chuteira, como se diz na gíria.

O futebol não tem mais espaço para "brincadeiras de mau gosto". E, nitidamente, esta tentativa frustrada e burra de Sergio Sette Câmara, Alexandre Mattos e companhia deixa claro que, no Brasil, se custa a aprender o verdadeiro sentido da palavra "profissionalismo".

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