A tentação pelas Copas: Grêmio mantém política de 2016 para cá no intuito de valorizar torneios de mata-mata
Por Fabio Utz
Quando o assunto é "Copas", ele ganha total atenção pelos lados da Arena. Mesmo que o Grêmio negue que dê uma atenção menor ao Campeonato Brasileiro, é fato que as competições de mata, nos últimos cinco anos, despertam um maior desejo entre os tricolores. E existem alguns argumentos para isso.
O técnico Renato Portaluppi, por exemplo, sempre reitera o desgaste físico do grupo de atletas para poupar na competição por pontos corridos e dar gás total em embates eliminatórios. Nesta quinta-feira, quando o time azul estreia na Copa do Brasil diante do Juventude, não será diferente. No último domingo, uma formação totalmente reserva foi a campo contra o Athletico-PR justamente pensando no embate frente ao representante de Caxias do Sul.
O torneio, aliás, tem um atrativo a mais: o lado financeiro. Quem passar dessa faze, automaticamente, embolsa R$ 3,3 milhões. Em caso de ida à semifinal, são mais R$ 7 milhões. E quem erguer a taça terá direito a nada menos que R$ 54 milhões. Ou seja, para um clube que não projeta, em seu orçamento, bônus por classificações, este plus ajuda, e muito, a fechar as contas. Trata-se, sim, de um caminho mais curto, e bastante rentável, até se chegar a uma conquista de expressão.
Desde 2016, quando Renato retornou à Arena, a Copa do Brasil virou uma espécie de "menina dos olhos", mesmo que nem sempre a premiação tenha sido tão gigantesca. Naquele ano, o Grêmio se sagrou campeão. Em 2017, parou na semifinal. Na temporada seguinte, foi até as quartas e, em 2020, foi eliminado novamente na semifinal. Em meio a tudo isso, há um título e duas semis em Libertadores, enquanto o máximo que se alcançou no Brasileirão foi um quarto posto (2017/2018/2019, afora o 9º lugar de 2016). Mesmo que muitos não gostem da política tricolor, ela, sim, segue sendo cumprida à risca.
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