5 goleiros que o torcedor do Palmeiras idolatra e outros 5 que o palmeirense quer esquecer

Bicampeão da Libertadores, Weverton completou nesta semana 250 jogos com a camisa alviverde
Bicampeão da Libertadores, Weverton completou nesta semana 250 jogos com a camisa alviverde / Alexandre Schneider/GettyImages
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A "defesa que ninguém passa" está no Hino do Palmeiras e no decorrer dos 107 anos de história os goleiros estão entre os responsáveis por memórias eternizadas pelos palmeirenses.

O 90min selecionou alguns destes jogadores que vestiram alviverde, os ídolos e outros que proporcionaram fortes emoções - e até sofrimento - aos torcedores desde os tempos de Palestra Itália.

5 goleiros que o palmeirense idolatra

1. Emerson Leão

Paulista de Ribeirão Preto, o goleiro que mais atuou com a camisa do alviverde (621 jogos) é apenas uma das marcas que representa o status de ídolo. Ele ficou sete temporadas (entre 1970 e 1976) sem sofrer gols por 20 jogos ou mais. Disputou quatro edições da Copa do Mundo (1970, 1974, 1978 e 1986).

2. Fernando Prass

Além do que fez embaixo das traves, o gaúcho de Viamão homenageado com bandeiras e até mosaico no Allianz Parque virou um dos protagonistas do título da Copa do Brasil de 2015 por converter o pênalti na final contra o Santos. Ele estreou em janeiro de 2013 no empate sem gols diante do Red Bull Bragantino e ao todo soma 274 jogos, sendo 151 vitórias,15 pênaltis defendidos e foi bicampeão brasileiro (2016 e 2018).

3. Marcos


Chamado de santo pela torcida, o primeiro goleiro campeão da Libertadores pelo Verdão ficou 20 anos naquele que foi o único clube da sua trajetória profissional, contabilizando 257 vitórias e onze títulos ao longo de 533 jogos. Ele pendurou as luvas em 2011 e ganhou um busto em sua homenagem na sede do clube, em São Paulo. Como nem tudo são flores, falhou no Mundial de Clubes 1999, mas no ano seguinte a defesa do pênalti de Marcelinho Carioca na semifinal do principal torneio continental virou uma das lembranças mais emblemáticas da carreira. Em 2002 voltou a dar um exemplo de superação, visto que em fevereiro era o goleiro na histórica eliminação para o ASA na Copa do Brasil e, quatro meses depois, entrou para o seleto grupo de campeões mundiais com a Seleção Brasileira como titular na campanha da Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul - e sem sofrer gols na final contra a Alemanha.

4. Oberdan Cattani

Falecido em junho de 2014, ele é tido por muitos como o maior goleiro da história do clube que atuou por 14 temporadas nos anos 40 e 50. Trata-se de um dos símbolos do episódio conhecido como Arrancada Heroica por ser o goleiro campeão paulista em 1942, o primeiro troféu depois que o clube nascido Palestra Itália mudou de nome para Sociedade Esportiva Palmeiras. O paulista de Sorocaba ganhou estátua na sede e é um dos personagens no documentário "Campeão do Século", filme lançado em 2016 para comemorar o aniversário de 102 anos do Verdão.

5. Weverton

Bicampeão da Libertadores, é o único do quinteto que está em atividade e portanto o enredo ganha novo capítulo a cada dia. O dono da meta alviverde foi contratado em dezembro de 2017 junto ao Athletico-PR, completou 250 jogos nesta semana contra o Atlético-MG (todos como titular - e está entre os 50 jogadores com mais partidas pelo Palmeiras). Acreano de Rio Branco, estreou em março de 2018, na vitória por 3 a 0 sobre o Ituano pelo Campeonato Paulista, em 2020 passou 35 partidas sem sofrer gols, algo inédito neste século, e já defendeu 12 pênaltis desde que chegou.

5 goleiros que o palmeirense quer esquecer

6. Bruno

Revelado nas categorias de base, ele ficou entre 2004 e 2014 no Alviverde, neste período chegou a ser emprestado para a Portuguesa-SP e ainda jogou no Santa Cruz e no FL Strikers (EUA). Em 2013, era reserva de Prass quando viveu um dos momentos mais infelizes da carreira. O titular estava lesionado, o Verdão recebeu o estreante Tijuana (México) no Pacaembu, mas o camisa 1 não conseguiu segurar um chute fraco do colombiano Duvier Riascos e o "erro grotesco", como o próprio goleiro definiu, culminou com a eliminação nas oitavas de final.

7. César

Ele desembarcou no alviverde em 1989, mas no começo teve poucas chances e pediu para ser emprestado. Voltou em 1992 a pedido do então técnico Nelsinho Baptista e se manteve no elenco mesmo após a troca no comando. Era o titular na final do Paulistão, mas o São Paulo levantou a taça, ele perdeu ainda mais espaço na Era Vanderlei Luxemburgo e jamais caiu nas graças dos torcedores.

8. Deola

O primeiro sucessor de Marcos também é uma das crias da Academia de Futebol e no total foram 103 jogos no Verdão. Ele estava no elenco campeão paulista em 2008 e da Copa do Brasil 2012, ano em que o time foi rebaixado para a Série B.

9. Martorelli

Ele é lembrado por ser um dos que estava em campo na derrota para a Inter de Limeira na final do Campeonato Paulista de 1986. O pai dele atuou na Ponte Preta e a passagem pela história palmeirense começou em novembro de 1974, ainda adolescente, e depois esteve no Náutico, Paysandu, Pelotas, dentre outros. Depois cursou Direito e atualmente é o presidente do Sindicato Nacional dos Atletas Profissionais.

10. Vagner

Atualmente na Chapecoense, o goleiro foi contratado em 2016 para ser o substituto imediato de Fernando Prass após se destacar no Avaí e no Ituano campeão paulista em 2014. Ganhou sequência, até que saiu do time titular de Cuca por falhas no Brasileirão e então Jailson assumiu estreando na Série A aos 35 anos. O veterano conquistou a torcida, premiado como melhor da posição em 2016 e ficou até o fim de 2021, até ir para o América-MG. Já Vagner deixou o clube e nunca mais voltou.