30 grandes talentos do futebol mundial que foram desperdiçados
Por Antonio Mota
Todos os anos surgem centenas de novas promessas no futebol mundial e, junto, uma leva de “novos Messis” e “novos Cristianos” fica pelo caminho. Afinal, apenas talento não basta para construir uma carreira bem-sucedida, como bem diz o próprio Cristiano Ronaldo. É preciso esforço, abdicação, tempo, disciplina e, além de uma dose de sorte, muitas vezes mais do que 100% do que se pode entregar... É do jogo.
Nesse contexto, em meio ao incansável e industrial processo de produção de craques, muitos jovens talentos acabam se perdendo, se machucando ou simplesmente não suportando e, no fim, entregam menos do que se era arquitetado para suas carreiras.
A seguir, seja por lesão, comportamento, escolha ou outro motivo, veja 30 grandes talentos do futebol mundial que foram “desperdiçados”. 252
30. Federico Macheda
Federico Macheda deu os primeiros passos no mundo da bola na Lazio, mas antes mesmo de chegar ao profissional se mudou para o Manchester United. Já na Inglaterra, o atacante não demorou para ser considerado uma grande promessa, tendo um início avassalador. A euforia, porém, não durou e pouco a pouco ele foi sendo escanteado até ser emprestado e, depois, vendido. Hoje, atua no Panathinaikos, da Grécia, longe dos grandes holofotes.
29. Hachim Mastour
O que aconteceu? Hachim Mastour foi considerado um dos meia-atacantes mais promissores do planeta quando tinha apenas 14 anos de idade. À época, em alta no AC Reggiana, da Itália, o meia despertou o interesse de vários clubes de ponta e logo foi adquirido pelo Milan, onde, em tese, explodiria.
No ano seguinte, Mastour ingressou no Sub-21 e pouco tempo depois assinou o primeiro contrato profissional, com 16 anos. Porém, os anos passaram e o meia “parou”, perdeu espaço e passou a ser emprestado, rodando por times de menor expressão e desaparecendo da mira de grandes equipes.
Atualmente, o meia de 23 anos está à disposição do mercado. Bom reforço?
28. Marvin Martin
Novo Zizou? Nem de longe. Marvin Martin largou tão bem na carreira que chegou a ser comparado com um dos melhores jogadores da história da França: Zinédine Zidane. Em plena forma na juventude, o meio-campista brilhou e participou diretamente de 22 gols (18 assistências e 4 tentos) em 41 partidas, algo realmente expressivo.
Com tanto talento, foi convocado pela Seleção Francesa e apareceu na mira de muitas equipes da Europa. Mas, na sequência, não funcionou e acabou estagnando no segundo escalão do futebol do país – tanto que hoje atua no modesto Hyères 83.
27. Paulo Henrique Ganso
Paulo Henrique Ganso apareceu para o esporte no litoral de Santos, no final dos anos 2000, como um dos melhores meio-campistas do Brasil, sendo apontado até como mais promissor do que Neymar. Voando na Vila Belmiro, o camisa 10 do Peixe foi convocado para a Seleção e disputado por várias equipes da elite mundial, como Barcelona e Real Madrid.
A expectativa era que o “Maestro” em pouco tempo alcançasse voos altíssimos e se firmasse nos degraus mais altos do futebol, mas a realidade foi outra. Ganso se envolveu em problemas no Peixe, foi para o São Paulo e sumiu dos maiores radares da Europa. Ainda passou por Sevilla, da Espanha, Amiens, da França, mas não decolou.
Hoje, o meia ainda atua em um gigante, o Fluminense, mas sem o prestígio de outrora.
26. Jack Wilshere
A vida nem sempre sorriu para Jack Wilshere. Grande promessa do Arsenal, o meio-campista teve um início de carreira brilhante, com boas atuações e muitos lances bonitos. Mas aí começaram os problemas. Seu corpo não suportou o ritmo imparável do mundo da bola e cedeu: lesões se tornaram rotina e frearam sua ascensão.
Com o passar dos anos, em meio aos problemas físicos, o britânico perdeu espaço, passou a rodar por clubes menores da Inglaterra e desapareceu dos noticiários esportivos de todo o mundo. Aos 30 anos, ele está sem clube.
25. Mario Balotelli
Mario Balotelli certamente não tomou as melhores escolhas na carreira... Muitos anos atrás, em meados da década de 2000, o atacante explodiu no interior da Itália e pouco tempo depois se mudou para a tradicional Inter de Milão, onde conseguiu projeção para a Seleção Italiana e também para outras praças da Europa.
Ainda em alta, o “Super Mario” passou pelo Manchester City e, entre algumas boas atuações e muitas polêmicas, também defendeu o Milan e o Liverpool. Depois, mesmo com alguns bons momentos, não consolidou mais na elite da bola. Hoje, ele atua no Adana Demirspor, da Turquia.
24. Bojan Krkić
Bojan Krkić foi um dos tantos “novos Messis” a surgir no mundo da bola nos últimos 15 anos. Em 2007, o atacante chamou atenção no Barcelona e foi cotado para “dominar a Europa” ao lado do gênio Lionel, o que, na prática, não aconteceu.
O atacante até viveu bons momentos na Espanha e em outras praças, mas nada perto do projetado. Sua sorte é que conseguiu rodar por times tradicionais, como Roma, Milan e Ajax, e conhecer muitos países antes de ir parar no futebol da Ásia. Hoje, ele atua no Vissel Kobe, do Japão.
23. Adrian Mutu
Um fenômeno no início de carreira na Romênia, Adrian Mutu poderia ter ido muito mais longe no esporte se não fosse por algumas decisões extracampo. Após se destacar em seu país natal, o atacante foi contratado pela Inter de Milão, onde não brilhou, mas conseguiu o passe para entrar na elite do esporte.
Já na Itália, Mutu ainda passou por Hellas Verona e Parma antes de dar o salto para o estrelato: se mudou para o Chelsea, em 2004, para alcançar os principais degraus do esporte. A ideia, porém, não se concretizou e acabou com o romeno sendo pouco aproveitado e, depois, ainda sendo pego no exame antidoping.
A Juventus ainda tentou recuperá-lo na sequência, mas não conseguiu. Em 2006, ele se mudou para a Fiorentina e se tornou ídolo. Porém, seu mundo desmoronou nos anos seguintes, com lesões e mais um resultado positivo no antidoping. Ele se aposentou em 2016, no inexpressivo ASA Târgu Mureș, da Romênia.
A verdade, no entanto, é que o atacante viveu grandes momentos e poderia ter ido muito longe...
22. Nicklas Bendtner
Muito bem avaliado na Dinamarca, Nicklas Bendtner se mudou para a Inglaterra muito cedo, quando ainda corria na base em busca de uma chance no profissional. Com o selo de aprovação do Arsenal, o atacante cresceu e ganhou holofotes. Todos imaginam que ele explodiria rapidamente.
Contudo, o grandalhão de 1,94m não conseguiu confirmar as expectativas e acabou decepcionando por onde passou, em especial nos times maiores. Ele ficou devendo em suas passagens por Juventus, Wolfsburg e outros clubes.
21. Ibrahim Afellay
Lembra dele? Uma das maiores promessas do futebol da Holanda nas últimas décadas, Afellay era muito bem avaliado no início da carreira, sendo até apontado como um dos futuros melhores do mundo. Após brilhar no PSV, o meia-atacante foi para o Barcelona para mudar de patamar, mas foi aí que tudo começou a ruir.
O holandês sofreu com lesões e problemas de comportamento e perdeu o rumo da carreira. Em 2012, ano após fechar com o Barça, foi emprestado ao Schalke 04 e praticamente sumiu. Ele se aposentou sem grandes alardes no próprio PSV, em 2020, após passar por equipes de menor expressão.
20. Hatem Ben Arfa
Grande personagem da famosa “Geração 1987” do futebol da França, Ben Arfa apresentou um recorte muito pequeno do que se era esperado dele na Europa. Aos 34 anos, o meia-atacante viveu bons momentos em seu país natal e na Inglaterra, mas por curtos períodos de tempo e quase sempre aquém das expectativas gerados por conta do seu potencial.
Além disso, o canhotinho também desperdiçou grandes oportunidades ao longo da vida, incluindo uma no Paris Saint-Germain.
19. Freddy Adu
Os mais novos não vão lembrar, mas o badalado Freddy Adu foi apontado como um dos jovens mais talentosos do mundo nos anos 2000. Com belos dribles e boa participação em todo o ataque, o “Novo Pelé”, como chegou a ser chamado, encantou o planeta bola e ainda novo trocou a América do Norte pela Europa.
Já do outro lado do mundo, o atacante não conseguiu emplacar em nenhuma das equipes, passando sem sucesso por Benfica, Monaco e outros times. Em baixa, o futebolista rodou por várias equipes pouco expressivas ao redor do mundo antes de se aposentar, no ano passado.
18. Ricardo Quaresma
Velho amigo de Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma foi revelado pelo Sporting, de Portugal, e passou por vários clubes de ponta da Europa, como Barcelona, Inter de Milão e Chelsea. Contudo, no geral, o extremo sempre entregou menos do que se esperava dele. E olha que a expectativa era enorme, já que o luso brotou como uma estrela no solo português.
De todo modo, entre um clube e outro, Quaresma conseguiu acumular títulos e boas histórias em sua carreira. Hoje, aos 38 anos, ele atua no Vitória de Guimarães.
17. Jesé Rodríguez
Revelado pelo Real Madrid, Jesé não viveu boa parte da vida no Santiago Bernabéu por obra do acaso. Ao contrário. No início da carreira, o atacante recebeu muitos elogios e se destacou, dando boas esperanças aos adeptos do maior clube do mundo. Contudo, o tempo passou e, junto, o futebolista foi se apagando.
Sem muito espaço na Espanha, o atacante foi para o Paris Saint-Germain e lá tentou recomeçar, mas novamente decepcionou e passou a pular de um clube para outro por empréstimo. No ano passado, ele assinou com o Las Palmas, onde jogou anos atrás, e deu largada a mais um capítulo de sua história.
16. Oscar
Formado no São Paulo e com passagem pelo Internacional, Oscar encantou o Brasil ainda muito novo. Em alta, o meio-campista foi contratado pelo Chelsea, em 2012, e lá encontrou o auge da carreira, conquistando títulos e sendo importante. Porém, após período de baixa, o brasileiro recebeu uma oferta da Ásia e “sumiu do mapa”, com apenas 25 anos.
Cinco anos mais velho, o meio-campista atua no Shanghai FC, da China, desde o começo de 2017. Onde ele poderia ter chegado na Europa? E até na Seleção Brasileira...
15. Giannelli Imbula
Embora não seja tão badalado quanto outros nomes da lista, Giannelli Imbula também merece uma vaga no grupo dos jogadores que “desperdiçaram” talento. Em 2013, após explodir no Guingamp, o meio-campista se mudou para o Olympique de Marseille e em pouco tempo se consolidou como um dos destaques da Ligue 1, algo que o valorizou no mercado.
Em boa forma, o volante se mudou para o Porto, numa transferência de 20 milhões de euros, e começou a cair de produção. No ano seguinte, foi negociado com o Stoke, da Inglaterra, e praticamente assinou o "contrato de desaparecimento"... Aos 29 anos, é mais um nome perdido no futebol de Portugal, onde atua no Portimonense.
14. Emre Mor
Emre Mor ainda é muito novo e isso é um fato, mas outro fato é que todos esperavam que ele estivesse em outro patamar neste momento da carreira. Muito bem visto na Dinamarca, o atacante chegou com moral ao Borussia Dortmund, em 2016, para explodir em definitivo no mundo da bola, mas isso não aconteceu.
Nos últimos anos, o futebolista de 24 anos, chamado em determinado momento de “Messi Turco”, perdeu a confiança e não conseguiu voltar ao nível mais alto do esporte. Atualmente, ele representa o Celta de Vigo.
13. Jack Rodwell
Jack Rodwell foi apontado no início da carreira no Everton como “mais uma esperança” para a Inglaterra. Em Liverpool, o meio-campista brilhou e assim ganhou uma chance no bilionário Manchester City, onde não conseguiu manter o nível: disputou 25 jogos em duas temporadas entre 2012 e 2014.
Fora dos planos, Rodwell foi negociado com o Sunderland e nunca mais voltou ao topo do futebol mundial. Hoje, ele atua no Western Sydney, da Austrália.
12. Stephan El Shaarawy
El Shaarawy surgiu no Genoa, mas foi no Padova onde chamou atenção de um dos maiores clubes da Itália: o Milan. Em 2012, o Rossoneri decidiu apostar no atacante e pagou mais de 20 milhões de euros para trazê-lo à Milão. E até foi bem, mas depois acabou perdendo terreno com a chegada de Balotelli.
Já com problemas, El Shaarawy ainda encarou problemas físicos e falta de sorte. Na sequência, passou por algumas equipes e até viveu bons momentos na Roma, onde atua na atualidade, mas não recuperou o seu melhor futebol.
11. Paul-Georges Ntep
Paul-Georges Ntep não apareceu na mira dos maiores clubes do mundo logo no início da carreira, mas tudo mudou após a temporada 2014/15. Naquele calendário, o atacante se destacou na França e foi peça-chave do Rennes, participando diretamente de 16 gols (9 tentos e 7 assistências) em 38 jogos.
Em evidência na Europa, o camaronês passou a ser disputado por Chelsea, Manchester City e outros times, mas não mudou de ares... e pagou caro. Ele nunca mais repetiu uma temporada tão boa e, com isso, foi desaparecendo dos debates nas principais praças. Hoje, ele atua no Boavista, de Portugal.
10. Alexandre Pato
Alexandre Pato iniciou a carreira no Internacional e ainda no Beira-Rio foi lembrado como um dos brasileiros mais promissores daquela geração. Em 2007, o atacante recebeu um convite premiado e se mudou para o Milan, onde seguiu em boa forma – tanto que ganhou o Golden Boy em 2009.
Após anos na Itália, entre bons e maus momentos, Pato voltou ao Brasil e assinou com o Corinthians, onde decepcionou e teve uma passagem totalmente apagada. O atacante ainda defendeu o São Paulo e o Chelsea por empréstimo, mas nada perto do nível do “Menino de Ouro”.
Suas experiências em clubes de Espanha e China também não foram das melhores. Hoje, ele tenta reencontrar o bom desempenho no Orlando City, dos Estados Unidos.
9. Robinho
Formado no Santos, Robinho surgiu como um grande craque no Brasil e ainda garoto se mudou para o Real Madrid, onde imaginava-se que ele explodiria como o “novo Pelé”, como chegou a ser chamado. Lá na Espanha, o “Rei das Pedaladas” decepcionou e até hoje é lembrado como uma das maiores decepções da história da equipe.
O camisa 7 ainda atuou por Manchester City, Milan, Santos (2x), Atlético-MG e outros times e até viveu alguns momentos especiais, mas esporádicos e longe do nível projetado.
Vale notar, também, que recentemente o atacante foi condenado por violência sexual – entenda o caso.
8. Adriano
Um caso extraordinário. Adriano foi um dos melhores atacantes do mundo em seu auge, quando até foi apontado como o sucessor de Ronaldo Fenômeno. Cria do Flamengo, o Imperador encantou por onde passou e na Inter de Milão decolou, mostrando todo o seu potencial e deixando os adversários perdidos.
Contudo, Didico enfrentou milhares de problemas ao longo da vida, como depressão e alcoolismo, e, em determinado momento, precisou focar mais em si do que no esporte. Uma pena para os amantes da bola, que gostariam de tê-lo visto em forma por mais tempo.
7. Abou Diaby
Abou Diaby foi outro grande futebolista que teve a carreira fortemente prejudicada por lesões. Em plena forma, o meio-campista foi referência e acumulou inúmeras performances de altíssimo destaque, sobretudo no Arsenal, onde atuou entre 2006 e 2015.
O talentoso volante, no entanto, sofreu com problemas físicos e sequer conseguiu disputar mais de 30 partidas da Premier League em uma única temporada. Um golpe muito tudo na jornada do atleta, que precisou pendurar as chuteiras com apenas 32 anos. “Estou parando simplesmente porque o corpo não está acompanhando”, afirmou, em 2019.
6. Yoann Gourcuff
Yoann Gourcuff vivenciou grandes momentos no mundo da bola, mas certamente poderia ter ido mais longe se fosse um pouco mais focado. Após debutar muito bem na França, o meia-atacante foi comprado pelo Milan e logo em sua primeira temporada conquistou a Champions League – mesmo que sem tanto brilho.
A postura do francês, porém, nunca foi bem aceita no San Siro. Inclusive, o lendário Paolo Maldini teceu duras críticas a Gourcuff: “Esteve 100% errado”, declarou, falando ainda em falta de compromisso e de responsabilidade do meia, que ficou apenas duas temporadas no time.
Após sair da Itália, Gourcuff conseguiu ir bem no Bourdeaux e até apresentou parte do seu talento em outros times da sua terra natal, mas quase sempre deixando o sentimento de que poderia estar em um patamar mais elevado. Pagou caro pelos maus comportamentos...
5. Antonio Cassano
Antonio Cassano ficou conhecido no mundo da bola tanto pelo talento extraordinário quanto pelo temperamento “arrojado”. Bad boy de ‘classe A’, o atacante foi protagonistas de lances fantásticos dentro das quatro linhas, mas também se envolveu em muitas confusões e essas certamente o limitaram.
Formado no modesto Bari, Cassano brilhou na Roma e até fez parte do projeto “Galáctico” do Real Madrid nos anos 2000, mas sempre acabou ‘amarrando as próprias pernas’ com suas pavio curto. Também foi decisivo na Sampdoria, no Milan e na Inter de Milão. Contudo, ainda assim, deixou um sentimento de que poderia ter feito mais, principalmente com a camisa da Itália...
4. Jérémy Ménez
O atacante Jérémy Ménez, outro ex-internacional da “geração 87” da França, também deixou um sentimento agridoce em milhares de fãs em toda a Europa. Grande revelação do FC Sochaux, o extremo apresentou bons lances no Monaco, na Roma, no PSG e no Milan, mas sem a constância esperada para um atleta de excelência.
Apesar da irregularidade, Ménez certamente conseguiu mostrar todas as suas qualidades e também guardar boas lembranças para o futuro – mesmo que os seus últimos anos no esporte estejam sendo fora da elite. Atualmente, ele defende o Reggina, da Itália.
3. Kléberson
Kléberson chamou atenção da América do Sul muito novo, ainda com o uniforme do Athletico-PR. Sua explosão definitiva aconteceu em 2002, na Copa do Mundo, quando deu a assistência para Ronaldo marcar o segundo e último tento do Brasil.
Em alta após o Mundial, o meio-campista foi cobiçado pelo Leeds United e outros times, mas assinou com o Manchester United – e foi apresentado como destaque ao lado de Cristiano Ronaldo, em 2003. Com a transferência, esperava-se que o brasileiro fosse assumir uma nova dimensão no esporte, algo que não aconteceu.
O meia decepcionou na Premier League e deixou Old Trafford duas temporadas depois. O meia ainda passou pelo Besiktas, da Turquia, antes de deixar a Europa. Por fim, defendeu o Flamengo, o Furacão e o Bahia até se mudar para os Estados Unidos e caminhar para uma aposentadoria fora dos holofotes.
2. Anthony Le Tallec
Quando Anthony Le Tallec deixou o singelo Le Havre, da França, para o assinar com o Liverpool com apenas 18 anos, os fãs do esporte imaginaram que o atacante seria uma das grandes estrelas de Anfield no futuro. A realidade, porém, foi outra: o francês nunca confirmou o talento na Inglaterra e passou a vida saltando de uma equipe para outra.
Aliás, Le Tallec até se destacou em alguns momentos da carreira, mas na 2ª Divisão do Campeonato Francês... Há quem diga que o ex-atacante tenha errado ao ir tão novo para os Reds.
1. Anderson
Tudo aconteceu muito rápido para o talentoso Anderson. Após pouco tempo no profissional do Grêmio, no início do século, o meio-campista recebeu uma bela proposta do Porto e se mudou para Portugal, em 2005, com apenas 17 anos. Já do outro lado do planeta, o brasileiro não demorou para atrair os olhares de gigantes como o Manchester United.
Em 2007, os Red Devils foram com tudo e contrataram Anderson, numa transferência de mais de 30 milhões de euros – altíssima quantia para a época. E o montante logo foi ‘recuperado’, já que no ano seguinte o meia foi eleito o Golden Boy. Vale notar que ele e Pato são os únicos brasileiros a conquistar tal prêmio.
A iminente progressão para o estrelato, porém, ficou por aí... Anderson caiu de produção e nunca conseguiu se estabelecer como um nome absoluto do clube britânico. O período de empréstimo na Fiorentina também não foi de grande destaque e, depois, fez algumas boas partidas no Brasil antes de se aposentar na Turquia.