Juiz nega indiciamento por estelionato em caso de Bruno Henrique, do Flamengo
- Além do STJD, atacante pode receber outra punição
- Ele recebeu gancho de 12 jogos e defesa promete recorrer

Condenado por envolvimento com apostas esportivas, Bruno Henrique ainda pode se tornar réu por estelionato em caso de cartão amarelo recebido no Brasileiro de 2023. Nesta segunda-feira (8), porém, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, do Distrito Federal, negou o pedido da promotoria, que solicitava a dupla condenação do atacante do Flamengo.
Em resposta ao recurso do Ministério Público local, Barbagalo foi contrário à sustentação de que os envolvidos no caso, a saber, Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do jogador) e outras sete pessoas, deveriam ser processadas por estelionato. O juiz em questão já havia apontado que as evidências encontradas permitiam acusação a BH apenas por fraude esportiva, de acordo com a Lei Geral do Esporte.
Qual foi a aposta de Bruno Henrique?
A Polícia Federal e o Ministério Público apontaram para suposta ilegalidade do jogador na partida diante do Santos, no Brasileiro de 2023, citando que o atleta recebeu o cartão amarelo de forma deliberada para beneficiar apostadores. As investigações indicaram que o camisa 27 estabeleceu contato com Wander a fim de, maneira prévia, ditar os rumos da consequência punitiva que ele provocaria na partida. De acordo com Fernando Barbagalo, porém, os elementos não são suficientes para também caracterizar o crime de estelionato.
Qual foi a condenação do Bruno Henrique, jogador do Flamengo?
Ao ser julgado e condenado na última quinta-feira, 4, Bruno Henrique recebeu, por parte do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), um gancho de 12 jogos de suspensão e multa no valor de R$ 60 mil após ter sido considerado culpado em caso de manipulação de resultados.
Próximos passos do caso Bruno Henrique
Diante da recusa de tornar o jogador réu também por estelionato, o pedido da Promotoria deverá seguir para o Tribunal de Justiça no DF para ser analisado em segunda instância. A decisão ainda não foi definitiva, portanto, cabe revisão do status.
A defesa do atleta ainda recorrerá da punição na corte esportiva, bem como pedirá efeito suspensivo enquanto requerimento não é respondido.
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