Vitória no clássico tira Santos do Z-4; Palmeiras, por sua vez, fica sem a liderança

  • Peixe ganha do Verdão por 1 a 0 na Vila Belmiro
  • Duelo atrasado do Brasileirão teve dois tempos bem distintos
Rollheiser fez o gol do desafogo da torcida alvinegra
Rollheiser fez o gol do desafogo da torcida alvinegra / Raphael Campos Do Prado/Mochila Press/Gazeta Press
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Um clássico decisivo. Recheado de expectativa. E que deixou seu ápice para os instantes derradeiros. Em duelo atrasado da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos ganhou do Palmeiras por 1 a 0, na Vila Belmiro, e respirou na briga contra o rebaixamento. Por sua vez, o Verdão se viu sem a liderança da competição.

Neymar, em Santos 1x0 Palmeiras pelo Brasileirão
Neymar ajudou Santos a sair do Z-4 / Rebeca Carolina Schumacker/Agência Enquadrar/Gazeta Press

O Peixe, agora com 36 pontos, saiu do Z-4 e empurrou o Vitória para a 17ª colocação. Já a equipe da capital caiu para a segunda colocação, ficando três pontos atrás do Flamengo - 71 a 68. Restam cinco rodadas, e não há mais partidas para recuperar.

Santos domina metade inicial, mas não abre o placar

O primeiro tempo foi praticamente de um time só. E este time foi o Santos. Com mais posse de bola, com mais presença do campo ofensivo, com mais inspiração, a equipe de Juan Pablo Vojvoda criou o suficiente para ir para o intervalo em vantagem. O que não aconteceu foi justamente o gol.

Carlos Miguel, em noite inspirada, fez duas boas defesas, sendo a principal delas em um chute cara a cara com Barreal. Mas não parou por aí. Jefté, por exemplo, desviou chute de Neymar que tinha a direção perfeita. Ah, e Khellven salvou cabeçada em cima da linha após cobrança de escanteio.

Segundo tempo fica lá e cá, e Peixe balança a rede no apagar das luzes

O próprio Abel Ferreira viu que sua equipe sofreu ao longo dos 45 minutos iniciais. Tanto isso é verdade que, somando substituições e trocas de posição, o treinador mexeu em mais de meio time na volta para a etapa complementar. E isso teve efeito imediato. Luighi, uma das caras novas do Verdão, concluiu duas vezes em menos de três minutos. No melhor dos arremates, fez Gabriel Brazão trabalhar em chute que, fatalmente, acabaria com a bola morrendo no ângulo.

A resposta santista, vendo o crescimento do rival, também precisou vir com alterações, e no primeiro movimento puxado por Robinho Júnior, Neymar cruzou e Lautaro Díaz, por pouco, não cutucou para o fundo da rede. Mas o Verdão não se intimidou, adiantou sua linha de meio-campo e passou a ter mais o controle da partida, tanto que Flaco López quase marcou em duas oportunidades. Na primeira, a conclusão saiu rente à trave. Na sequência, Brazão apareceu com destaque. Entre um lance e outro, foi Carlos Miguel quem evitou a festa de Victor Hugo.

O que todos esperavam, no caso, bola na rede, parecia que não aconteceria. Parecia. Até Rollheiser, que já havia obrigado Carlos Miguel a um milagre, chutar cruzado em escorada de Robinho Júnior e fazer a nação santista sorrir aos 45 minutos. Ah, detalhe: o autor do tento também veio do banco de reservas.

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