Seleção Brasileira deixa a desejar e só empata com a Tunísia em último jogo de 2025
- Pênalti convertido por Estêvão evitou derrota verde-amarela
- Paquetá teve a chance da virada, mas desperdiçou penalidade
Por Fabio Utz

No último compromisso de 2025, nada de vitória. Em amistoso realizado nesta terça-feira (18), em Lille, na França, o Brasil apenas empatou com a Tunísia em 1 a 1. E se engana quem acha que o placar não combinou com a performance dos comandados de Carlo Ancelotti, que enfrentaram um adversário com características bem diferentes em relação a Senegal e não se impuseram.
Brasil joga pouco e é salvo pelo VAR no primeiro tempo
A Seleção Brasileira mudou em três posições na comparação com o jogo de sábado (vitória por 2 a 0 ao natural). Entraram o goleiro Bento, o lateral-direito Wesley e o lateral-esquerdo Caio Henrique. Os três inclusive, tiveram atuação bastante discreta, assim como todo time de Carleto.
Ao contrário do que aconteceu no final de semana, o Brasil não conseguiu colocar seu ritmo contra um rival que priorizou a marcação, posicionando seus atletas atrás da linha da bola. Assim, a seleção verde-amarela teve dificuldades de criar boas oportunidades e precisou apelar, em muitos momentos, para chutes de longa distância, sem levar grande perigo.
Os tunisianos, por sua vez, optaram por explorar os contra-ataques, na maioria das vezes em cima da instabilidade de Wesley. Aliás, foi depois de um equívoco do ex-flamenguista, aos 22 minutos, que Abdi disparou em velocidade contra uma defesa mal posicionada e encontrou Mastouri, que dominou e finalizou na saída de Bento para abrir o placar. Aos 42, com auxílio do VAR, o árbitro marcou pênalti para o Brasil, por um toque de mão de Bronn dentro da área. Estêvão cobrou bem e empatou a partida.
Jogadores são observados, mas vitória não vem
Veio o segundo tempo e, de cara, Ancelotti sacou Wesley e Matheus Cunha para observar Danilo e Vitor Roque. Poucos minutos depois, se aproveitando de uma lesão de Éder Militão, fez mais três substituições, tirando, além do zagueiro, Casemiro e Bruno Guimarães para as entradas de Fabrício Bruno, Fabinho e Lucas Paquetá. Ainda haveria mais uma troca - Luiz Henrique no lugar de Rodrygo.
Só que o ritmo continuou o mesmo. Por vezes, a linha de zagueiros da Seleção estava na intermediária ofensiva. Mas isso não significou pressão ou domínio absoluto sobre o rival, que jamais se desarrumou, não deu espaços para ações individuais de nomes como Vinicius Junior e Estevão e, por consequência, não sofreu. Em resumo: não poderia haver resultado diferente do que uma igualdade no marcador, mesmo que tenha caído nos pés de Lucas Paquetá a chance da virada. Após pênalti de Sassi em Vitor Roque, o meia isolou a cobrança.
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