Pressão por mudança! Vexame no Estadual traz ao menos três consequência imediatas para o São Paulo

Miguel Schincariol/Getty Images
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A vexatória eliminação do São Paulo para o Mirassol, em pleno Morumbi (derrota por 3 a 2), nas quartas de final do Campeonato Paulista, traz consequências imediatas. A primeira, claro, é que o time agora só volta a campo no dia 8 de agosto, quando fará sua estreia no Campeonato Brasileiro diante do Goiás, fora de casa, A segunda aponta para o início de um período de concentração no CT da base, em Cotia, a partir desta sexta. E a terceira é o aumento da pressão em cima do trabalho do treinador Fernando Diniz.

A queda do Estadual é encarada, internamente, como vergonhosa. Só que o departamento de futebol não pensa em mudar a comissão técnica. Para que isso acontecesse, a ação teria que partir do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. e isso, claro, acarretaria também em uma ampla troca de dirigentes no principal eixo do clube. Faltando cinco meses para a eleição de uma nova diretoria, esta "varredura" é tida como improvável, o que não impede de se fazer avaliação sobre a performance do time.

A paralisação do calendário do futebol por conta da pandemia de coronavírus não é vista como "desculpa", ainda mais pelo fato de o adversário da última quarta-feira ter perdido 75% do elenco e, mesmo assim, conseguido o sucesso desejado - Zé Roberto, autor de dois gols, foi inscrito no Paulistão na véspera da partida, por exemplo. Agora, se o São Paulo pensava em conquistar títulos em 2020, precisará guardar a expectativa para o ano que vem, uma vez que o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Libertadores da América só terminarão nos primeiros meses de 2021. E, pelo andar da carruagem, Diniz corre sério risco de não chegar até lá. A menos que a performance da equipe mude radicalmente. E rápido.

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