Elenco do Fluminense 'dispensa' dinheiro em prol de posicionamento contra volta; entenda
Por Nathália Almeida

Ao lado do Botafogo, o Fluminense é a única voz dissidente no Rio de Janeiro, contrária à retomada do futebol em meio à ascensão da curva de contágio no Estado. Além de posicionamento firme do presidente Mário Bittencourt - principal representante da instituição -, comissão técnica e jogadores tricolores também se manifestaram publicamente contra a volta das partidas em junho, em uma espécie de manifesto idealizado de forma independente pelos atletas do plantel.
Movimento criado de forma independente pelos jogadores do @FluminenseFC pic.twitter.com/ruejEil3td
— Hudson Rodrigues (de ?) (@Hudindick) June 18, 2020
Em prol deste posicionamento, jogadores tricolores abriram mão de dinheiro. Isso porque, como explica o UOL Esportes, a negociação entre diretoria e elenco para redução de salários previa cortes em março (15%), abril (50% - com a outra metade sendo quitada em dezembro) e maio (25%). Se o hiato invadisse o mês de junho, os compromissos entre as partes seriam rediscutidos.
Contudo, se os jogadores entrassem em campo no fim do mês de junho - algo que a Federação Carioca impôs, ao marcar a reestreia do Fluminense para o dia 22 -, a diretoria do Fluminense seria obrigada a pagar integralmente o mês para os atletas. Ao se posicionar pelo adiamento do retorno, os atletas concordaram por tabela com mais um mês de redução, que deve girar em torno dos mesmos 25% de maio. A grande maioria dos jogadores tricolores, exceção a Paulo Henrique Ganso e alguns jovens do Sub-23, publicaram o manifesto em suas redes sociais. A ação também contou com o endosso da comissão técnica do clube.
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