É dívida que não acaba mais! Fazenda Nacional interpõe outras duas ações de execução fiscal contra o Cruzeiro

DOUGLAS MAGNO/Getty Images
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O Cruzeiro, a cada dia que passa, fica mais apertado em termos financeiros. O clube, como informa o Globoesporte.com, é alvo de mais duas ações de execução fiscal oriundas da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. As cobranças, com base em quatro processos administrativos, somam R$ 16.081.754,48.

Segundo consta, as dívidas são relativas a Imposto de Renda Retido na Fonte, PIS e Cofins, além de Retenção de Imposto Contribuinte Pessoa Jurídica a Pessoa Jurídica de Direito Privado. Somente no primeiro item, são cobrados R$ 14,8 milhões. O restante (R$ 1.199.223,28) é relativo ao segundo tópico. A entrada na Justiça se deu no dia 7 de agosto, e a Procuradoria pede que a Raposa pague os débitos em até cinco dias. Também há solicitação para que seja declarada "a indisponibilidade de ativos ou de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira em nome do(s) executado(s) responsáveis pelo estabelecimento matriz e suas filiais".

O Cruzeiro, que perdeu liminar que garantia sua presença no Profut (programa de repactuação de débitos fiscais) admite que tem R$ 330 milhões em dívidas tributárias e sabe que, caso os requerimentos sejam acatados, corre risco de sofrer ordem de penhora de ativos financeiros e patrimoniais. Ele ainda não foi intimado das ações movidas na sexta-feira, mas poderá recorrer. Recentemente, a Raposa já teve decisão desfavorável para pagamento de impostos devidos ao governo federal no valor de R$ 29 milhões e também viu R$ 9,8 milhões depositados em juízo em favor da Minas Arena serem solicitados pela União para também abater dívida tributária.

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