Com palavras fortes, Bahia protesta contra desfecho de inquérito sobre atentado à ônibus tricolor - veja
Por Nathália Almeida

No dia 24 de fevereiro, momentos antes da bola rolar para a partida entre Bahia e Sampaio Corrêa pela Copa do Nordeste, o ônibus que levava a delegação tricolor à Arena Fonte Nova foi alvo de um ataque a bombas que feriu jogadores, com o goleiro Danilo Fernandes sendo o mais atingido pelos estilhaços. Para quem não se lembra do caso, falamos sobre ele aqui.
Passados pouco mais de quatro meses desde o grotesco e lamentável episódio de violência, a Polícia Civil da Bahia e demais autoridades responsáveis pela investigação divulgaram, nesta sexta-feira (1°), o desfecho do inquérito, com quatro homens sendo indiciados por lesão corporal leve e crime contra a incolumidade pública. Aos olhos do Bahia, no entanto, não há o que comemorar no desfecho das investigações: em suas redes, o clube protestou acerca da brandura do artigo em que os envolvidos foram enquadrados.
Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou @dfernandes088 e poderia ter matado pessoas? Após 4 meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como LESÃO CORPORAL LEVE. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar. https://t.co/v4hPtdZ1kD
— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) July 1, 2022
Como consta no Código Penal Brasileiro, a condenação por lesão corporal prevê pena de detenção de três meses a um ano. Já crimes contra a incolumidade pública podem culminar em reclusão de três a seis anos, além de multa.