6 pontos que o Flamengo pode tirar da vitória sobre o Bahia para a sequência do Brasileirão

O Flamengo pode tirar muitas lições da vitória contra o Bahia.
O Flamengo pode tirar muitas lições da vitória contra o Bahia. / Wagner Meier/Getty Images
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Após começo avassalador, confusões, polêmicas de arbitragem, “atrapalhadas” e virada épica, o Flamengo venceu o Bahia por 4 a 3, no Maracanã, no início da noite do último domingo (20), pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, no todo, o Rubro-Negro sofreu demais e poderia ter deixado pontos importantes pelo caminho.

Agora, com o clima mais “frio” no Rio, é hora de avaliar os erros e o que o Mais Querido pode levar do embate contra o Esquadrão para o restante da temporada. Confira abaixo.

1. Sem teorias da conspiração, mas olhos atentos à arbitragem

O Flamengo tem muito o que reclamar de Flávio Rodrigues de Souza. Uma exibição lastimável do árbitro.
O Flamengo tem muito o que reclamar de Flávio Rodrigues de Souza. Uma exibição lastimável do árbitro. / Wagner Meier/Getty Images

O Flamengo não deve entrar na “teoria da conspiração” de que a CBF está ajudando o São Paulo a ficar com a taça do Brasileirão. Contudo, o clube, em especial os jogadores e a comissão técnica, precisam ficar mais atentos à arbitragem e dar menos margem para avaliações controversas.

Detalhe: colocar um arbitro paulista para apitar um duelo do Rubro-Negro –concorrente direto do São Paulo ao título nacional – é, no mínimo, falta de sensibilidade da entidade responsável pelo torneio.

2. O próximo passa da ‘força mental’ e o nível de atenção

O Flamengo precisa ser mais frio.
O Flamengo precisa ser mais frio. / Wagner Meier/Getty Images

O Flamengo venceu na garra, no coração e na força mental do Bahia, no entanto, o time sentiu demais os golpes do Tricolor, a expulsão de Gabi e outras confusões ao longo da partida. O Rubro-Negro precisa ser mais centrado e estar mais preparado para superar certas adversidades, como expulsões “questionáveis” e brigas.

3. Voz dos capitães – Diego Alves, F. Luis, Éverton Ribeiro

Diego Alves e demais capitães precisam 'aparecer' mais.
Diego Alves e demais capitães precisam 'aparecer' mais. / Wagner Meier/Getty Images

Como dito acima, o Flamengo sofreu muito em determinadas situações no duelo frente ao Esquadrão e isso poderia ter sido minimizado com uma atuação mais presente e contundente dos capitães da equipe. Diego Alves, Filipe Luis, Éverton Ribeiro e Diego precisam aparecer mais.

4. Cuidado com ‘blindagens cegas’ e atenção nas substituições

Rogério Ceni não pode achar ninguém intocável.
Rogério Ceni não pode achar ninguém intocável. / Bruna Prado/Getty Images

Outro ponto muito contestado pela Nação. Por que Rogério Ceni tirou Arrascaeta e manteve Éverton Ribeiro em campo? Foi por gestão de grupo? O treinador tem que avaliar o jogo – o brasileiro não estava melhor do que o uruguaio em campo – e tomar suas decisões com base em cada partida. O ex-Fortaleza não pode se prender a nomes.

Um outro ponto é que o técnico precisa ser mais cuidadoso em suas substituições. João Gomes foi muito bem no meio de campo, mas se atrapalhou todo na lateral. Às vezes, é melhor fazer o simples.

5. Parte física e ‘vencer, vencer, vencer’

Ponto positivo: o Flamengo foi bem na parte física e mostrou fibra.
Ponto positivo: o Flamengo foi bem na parte física e mostrou fibra. / Wagner Meier/Getty Images

O Flamengo também mostrou estar muito bem fisicamente contra o Bahia e isso deve ser mantido a todo custo. A intensidade e a garra para lutar até o fim só foram possíveis por conta da parte física de ‘outro patamar’.

6. Menos erros e mais entendimento dos conceitos de Ceni

O Flamengo penou com 10 em campo.
O Flamengo penou com 10 em campo. / Wagner Meier/Getty Images

Outro ponto de extrema importância e que contempla a todos os outros itens cima: o elenco do Flamengo precisa conhecer de “cor e salteado” o estilo de Rogério Ceni. Ontem, mesmo com 10, o Rubro-Negro poderia ter tido mais controle do jogo.

Observações: isso leva tempo e o clube parece estar no caminho certo.