O que está em jogo para o Arsenal na final da Champions League Feminina 2024/25?

  • Arsenal busca fazer história com novo título continental da UEFA no futebol feminino
  • Gunners precisarão superar o favoritismo do Barcelona neste sábado (26)
Arsenal pode alcançar novo patamar no futebol feminino com título
Arsenal pode alcançar novo patamar no futebol feminino com título / Catherine Ivill - AMA/GettyImages
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Um dos jogos mais aguardados do futebol feminino nos últimos anos está chegando, pois em menos de 24 horas o Arsenal desafiará a hegemonia do Barcelona na Champions League Feminina, em uma decisão que promete ser extremamente tensa desde o primeiro minuto. O Estádio José Alvalade receberá 50 mil pessoas, sendo este um confronto que já entrou para a história dos Gunners.

Numa campanha marcada por enfrentamentos contra Bayern de Munique e Juventus, além de uma heroica vitória sobre o Lyon nas semifinais, as Gunners podem quebrar uma hegemonia e manter os 100% de aproveitamento em finais de Liga dos Campeões, então veja alguns pontos que envolvem esta finalíssima:

1. Reconexão com um passado vencedor

Arsenal
Arsenal teve projeto vencedor em 2007 com títulos da Copa da UEFA e da FA Cup / Christopher Lee/GettyImages

Mesmo que muitos torcedores jovens estejam se envolvendo mais com o futebol feminino nos últimos anos, vale destacar que elas já subiram ao topo do pódio. A geração reunia nomes como Ale Scott, Karen Carney e Rachel Yankey venceu ambos os confrontos diante do Umea (Suécia) e foi campeã da Copa da UEFA Feminina. Ou seja, mesmo que a modalidade tenha evoluído absurdamente desde então, o atual elenco poderá ter como inspiração este título importantíssimo na história do clube. Vale destacar também que elas golearam o Charlton Athletic por 4 a 1 também levaram a Copa da Inglaterra.

2. Consolidação do trabalho da atual comissão técnica

Renee Slegers
Renée Slegers é uma das maiores revelações no futebol feminino na temporada / Catherine Steenkeste/GettyImages

Em um projeto de reformulação no elenco, a holandesa Renée Slegers teve papel fundamental na estruturação da equipe, demostrando competência e muita segurança em suas escolhas com somente 36 anos. No entanto, para superar o favoritismo do rival, a técnica precisará cobrir melhor os espaços defensivamente mesmo com uma linha defensiva alta, tendo problemas significantes em partidas recentes na Women's Soccer League. Para neutralizar um ataque que possui média de 4,27 gols por jogo na LaLiga Feminina, as Gunners precisarão pressionar muito com a posse de bola com objetivo de impedir repetir a estratégia utilizada pelo Manchester City, único time em toda a temporada que não sofreu gols do Barça.

3. Chance de ouro para Mariona Caldentey

Mariona Caldentey
Ela defende a seleção espanhola desde o sub-17 / Justin Setterfield/GettyImages

Conquistar 15 troféus pelo Barça no futebol feminino já é um motivo para entrar na história do esporte, mas a oportunidade de Mariona, aos 29 anos, ser campeã diante do clube mais bem-sucedido do mundo pode fazê-la mudar de patamar. Justamente por isso boa parte da decisão passará pelos pés da meio-campista eleita melhor jogadora da Women's Soccer League na Inglaterra. O Arsenal teve dificuldades no início da temporada, mas desde o momento em que a Slegers assumiu, em outubro, Caldentey virou a maior referência técnica do elenco desempenhando impacto transformador na equipe, sendo essencial para potencializar a artilharia de Alessia Russo.

4. Pontapé inicial em um novo ciclo de títulos e projeto esportivo

Arsenal FC v Manchester United FC - Barclays Women's Super League
Arsenal levou mais de 50 mil torcedores ao estádio recentemente / James Fearn/GettyImages

O mundo ideal para todos os torcedores e até dirigentes é quando o time consegue formar uma cultura vencedora e nada mais do que uma conquista deste tamanho para "dar a largada" neste objetivo para consolidar e dar continuidade ao que vem sendo feito nos últimos anos. Mesmo com uma temporada muito bem sucedida em termos de nível técnico e tático, as Gunners podem fechar sua campanha sem nenhum troféu conquistado. Na WSL, o Arsenal ficou atrás do Chelsea e acabou como vice-campeão. Já na Copa da Inglaterra elas caíram nas quartas de final diante do Liverpool.

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