Marcos Leonardo estuda rescisão de contrato com o Al Hilal

Alvo São Paulo na última janela de transferências, o atacante Marcos Leonardo teve sua permanência no Al Hilal (Arábia Saudita) confirmada na última terça-feira (2). O Tricolor Paulista buscava um empréstimo e teve diversas conversas tanto com o estafe do camisa 11 quanto com a diretoria do clube árabe, mas não houve acordo. Apesar do vínculo até 2029, o ciclo do Menino da Vila no Oriente Médio pode estar com os dias contados.

Artilheiro da Copa do Mundo de Clubes disputada no meio do ano nos Estados Unidos, o centroavante baiano marcou quatro gols em cinco jogos, sendo duas bolas na rede na vitória por 4 a 2 sobre o Manchester City, nas oitavas de final do torneio. A equipe comandada por Simone Inzaghi acabou eliminada nas quartas pelo Fluminense.

Porque Marcos Leonardo pode rescindir com o Al Hilal?

O jornalista André Hernan, da ESPN, confirmou que Marcos Leonardo estuda uma rescisão por justa causa junto ao time saudita devido ao pouco aproveitamento que deverá ter na temporada 2025/26. O grupo que trabalha com o jovem de 22 anos se baseia no regulamento da FIFA.
"Caso não seja inscrito na liga local, o jogador, sobretudo um jovem estrangeiro, pode entrar na Justiça contra o próprio clube para ficar livre pois 'estaria sendo privado de exercer a sua principal função como profissional'", cita um trecho do documento.

Isso veio à tona porque o camisa 11 sequer foi inscrito no Campeonato Saudita. Com limite de oito estrangeiros acima de 21 anos, ele foi preterido entre as opções disponíveis no elenco por Inzhagi. O plantel atual inclui nomes como o goleiro canadense-marroquino Bono, o zagueiro turco Yusuf Aksicek, o senegalês Kalidou Koulibaly, o francês Theo Hernández, os portugueses João Cancelo e Rúben Neves, o sérvio Sergej Milinkovic-Savic, os brasileiros Malcom, Kaio César e Renan Lodi e o uruguaio Darwin Núñez.

Marcos Leonardo vai jogar no São Paulo?

Se levar a ideia a diante e conseguir encerrar o atual acordo com os sauditas, Marcos Leonardo ficaria livre no mercado para assinar com qualquer equipe, mesmo com o fechamento da janela para as principais ligas do último dia 2 de setembro. São permitidas inscrições fora do prazo por parte da FIFA nas entidades filiadas, como é o caso da CBF, e, somente sob a condição de o atacante rescindir por justa causa que ele poderia, eventualmente, assinar com o Tricolor e sair sem custos. Rescisão em comum acordo não se encaixa na cláusula de permissão da entidade.

Fato é que a diretoria são-paulina buscou um centroavante no mercado pelas ausências de Calleri e André Silva, ambos com grave lesão no joelho.

Leia mais notícias do mercado da bola: