A maior carência do São Paulo pensando no segundo semestre de 2025

  • Tricolor precisa de um camisa 9 que tenha faro de gol
  • Clube está vivo na disputa por três competições
Calleri só deve voltar aos gramados no fim do ano ou então em 2026
Calleri só deve voltar aos gramados no fim do ano ou então em 2026 / Miguel Schincariol/GettyImages
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Com apenas duas vitórias após 11 rodadas no Brasileirão, o São Paulo atualmente soma 12 pontos e ocupa o 13º lugar na tabela de classificação. O técnico Luis Zubeldía divide opiniões entre torcedores e tem contrato até esse ano. Se por um lado o time se classificou de forma antecipada ao mata-mata da Libertadores, do outro o aproveitamento de 36% no campeonato nacional liga o sinal de alerta pensando na sequência da temporada.

Um dos fatores que contribui para isso é o fato de pilares do time conviverem com problemas físicos ao longo da temporada. Em outros tempos a questão era a quantidade de jogadores no departamento médico, desta vez podemos dizer que o volume diminuiu, porém a gravidade das lesões e principalmente a função que desempenha tem feito a diferença.

Um exemplo que ilustra isso é Oscar. Principal contratação para temporada, o camisa 8 retornou ao país natal após ficar 12 temporadas no exterior e ainda sofre os efeitos da maratona de jogos com às vezes uma partida a cada três dias. Aos 33 anos, ele ficou quase três meses afastado desde o início do ano para se recuperar após alegar dores musculares.

Calleri também se enquadra neste grupo. O argentino foi diagnosticado com ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho em abril e foi operado. É um dos jogadores com melhor média em termos de participações em gols na temporada (sete em 18 jogos). Desde então André Silva ganhou mais espaço e jovens são utilizados quando o camisa 17 cumpre suspensão ou precisa descansar.

Ainda que a comissão técnica saiba que o orçamento para este ano seja reduzido é necessário ir ao mercado de olho em um "9" e um ponta de velocidade, ou seja, aquele que busca o drible e pode puxar contra-ataque. Ferreira possui esta característica, porém não é suficiente para um clube que está vivo em três competições e possui um calendário cheio para frente. Além do Campeonato Brasileiro e da Libertadores ainda tem a Copa do Brasil nos próximos meses.

Neste cenário, cabe à diretoria observar jogadores sem contrato ou que estão com pouco espaço em seus respectivos clubes e estejam dispostos a se adequar à realidade tricolor. Paralelamente a isso os são-paulinos e são-paulinas torcem para que haja um planejamento de utilização da base de forma gradual, para dar rodagem aos jovens, mas sem pular etapas para que o processo de transição seja realizado ao natural.

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