Luiz Henrique lembra das origens e destaca concorrência na Seleção: 'Temos excelentes atacantes'
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Por Antonio Mota

A Seleção Brasileira jogou bem e venceu o Chile por 3 a 0 no Maracanã, nesta quinta-feira (4), pela 17ª e penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. A partida contou com vários elementos especiais: estreia do técnico Carlo Ancelotti no Maraca, primeiro gol de Estêvão pelo Brasil e retornos de Lucas Paquetá e Luiz Henrique. Uma noite especial e que terminou em festa para mais de 57 mil pessoas no estádio.
Ao término da partida, Luiz Henrique, ex-atacante do Botafogo ovacionado antes mesmo de ir a campo, comentou sobre o que esperava entregar ao ser chamado por Ancelotti. O camisa 19, que entrou no segundo tempo e participou diretamente de dois gols, falou em ‘jogar leve’ e ainda levou das origens no Vale do Carangola, região humilde de Petrópolis.
"Essa hora eu pensei: eu tenho que ser o Luiz Henrique que saiu de Petrópolis, pensei em quando jogava com meus amigos. Jogava leve, jogava solto. Quando estava no hotel, ajoelhei e pedi a Deus que eu pudesse ser o Luiz Henrique do Vale do Carangola, que jogasse feliz, que ajudasse meus companheiros e que jogasse para a minha família, que veio ao Maracanã me apoiar."
- Luiz Henrique, atacante do Brasil
Na sequência, o atacante destacou que nunca quer perder “a alegria de jogar futebol” e lembrou dos anseios ao acertar com o Zenit, da Rússia, já que muitos indicavam que ele sumiria do radar da Seleção.
Quando eu fui para a Rússia, eu venho conversando com meus amigos, a gente faz chamada de vídeo, a gente faz célula, e o meu amigo disse: "Você não está escondido, você está guardado por Deus". Quando meu amigo disse isso, comecei a acreditar mais ainda. Quando falo isso, fico até arrepiado e emocionado. Sei que muita gente apoia, mas tenho sempre que fazer meu trabalho para que eu possa me manter 100% e ajudar o time da melhor maneira", frisou.
Luiz Henrique ainda pontuou que trabalhou bem esta semana e frisou que sabe da necessidade de ir bem, uma vez que o Brasil tem muitos atacantes excelentes. O atacante também celebrou o apoio dos amigos e da família: “ Se eu não tivesse eles comigo, creio que eu não estaria aqui. Eles são os meus guarda-costas. Quero dizer que os amo”.
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