Justiça cobra dívida do Santos envolvendo a comissão do ex-técnico Pedro Caixinha; entenda
- Locação para o auxiliar Pedro Malta ocorreu sem a efetuação de pagamentos
- Marcelo Teixeira ignorou pedido de acordo amigável em maio

O conturbado período no qual Pedro Caixinha esteve no comando do Santos ganhou um novo capítulo nesta semana, em meio ao processo que a comissão técnica portuguesa moveu contra o Peixe na FIFA para o recebimento da rescisão contratual. De acordo com informações do site "Trivela" nesta quinta-feira (3), o Peixe possui uma ação de despejo na Justiça devido a um imóvel alugado para Pedro Malta, um dos auxiliares do treinador.
Conforme o processo que está sob análise do juiz Raul Márcio Siqueira Júnior, da 1ª Vara Cível de Santos, desde a última terça-feira (1º), o Santos firmou um contrato de aluguel com o proprietário de um apartamento localizado no bairro de Gonzaga com validade de 30 meses. O clube fez o depósito de uma caução na conta da administradora do imóvel no valor de R$ 30 mil.
Santos ignorou pagamento do aluguel
O documento assinado prevê valor de R$ 8 mil por mês no aluguel com a inclusão das despesas de condomínio, IPTU, além de mais R$ 2 mil mensais referentes às despesas de água, gás, televisão e internet. Neste acordo, o Santos ficaria responsável pelo pagamento da conta de luz.
Contudo, a ação ajuizada em 20 de julho aponta que o Peixe “não pagou nenhum valor de aluguel.” Além disso, o clube “encontra-se com os aluguéis vencidos desde fevereiro de 2025 e não promoveu a entrega das chaves. O que motiva a continuidade da cobrança do valor do aluguel”.
Justiça pode determinar "ordem de despejo"
Visando resolver a inadimplência amigavelmente, o proprietário notificou o clube de maneira extrajudicial em relação aos atrasos no dia 27 de maio de 2025. Porém, a gestão de Marcelo Teixeira não tomou nenhuma medida desde então. Por conta disso, o dono do imóvel acionou a Justiça determinando a ordem de despejo por falta de pagamento culminada com a cobrança dos encargos da locação no valor de R$ 58.700,00.
Santos alega ruído de comunicação
"Tecnicamente, podemos dizer que sequer houve processamento da ação, já que não há condições para triangularizar a relação processual, pois hoje não há ordem de citação, e que as custas não foram pagas como dissemos anteriormente. Estamos em contato com o advogado do proprietário para alinhar a resolução da questão."
- Nota oficial do Santos
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